por Manuel Luiz Touguinha
O sebastianismo erudito de Agostinho da Silva, continuador de Fernando Pessoa, influenciou, no Brasil, o tropicalismo de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé... e o cinema novo de Glauber Rocha.
Agostinho também manteve uma relação muito próxima e profícua com Dora e Vicente Ferreira da Silva, Gilberto Freyre, Oswald de Andrade, Murilo Mendes e Cecília Meireles, além de Ariano Suassuna, Pierre Verger, Darcy Ribeiro e José Aparecido de Oliveira.
Sua interlocução com muitos dos intelectuais portugueses que, como ele, encontravam-se exilados no Brasil foi igualmente ampla: de Eudoro de Sousa e Hernani Cidade a Adolfo Casais Monteiro, de Eduardo Lourenço e Manuel Rodrigues Lapa a Jaime Cortesão.
(Ao lado), uma dica de 2 recentes publicações, organizadas pelos professores Amon Pinho e Romana Valente Pinho, recentemente lançadas pela Cátedra Agostinho da Silva da UFU (Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais).
P.S.: os parêntesis são nossos.
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