Luís Santos
É a Hora. Fomos de visita à LIVRARIA
UNI VERSO, em Setúbal, que muito se recomenda, ali a uma dezena de metros da
lateral esquerda da Câmara Municipal. Muito mais que bons livros. Amistoso
atendimento. Bons presentes de Natal. Entre-tanto, o nosso amigo Bocage ia-se
fazendo anunciar. Entrámos em pastelaria a que deu nome e, curiosamente, entre
as muitas pessoas que se entrecruzavam, entrando e saindo, mónadas de
interligadas almas, a larguíssima maioria eram mulheres. Tal como atrás do
balcão, umas quantas empregadas em atarefado serviço, tudo mulheres. Não havia
como não pensar, eis as musas do Bocage que se vão multiplicando e saltitando
entre poemas. As suas muito cantadas mediadoras divinas, qual carrocel mágico
de eternas curvas rodando sem parar. Nelas, todas as ~~~ do mar, todas as ***
do céu, tudo o que não tem mais fim.
P.S.: Este textinho, inspirado pelo dia em que faria 87 anos, é dedicado ao meu pai.
Breve testemunho do Encontro de
ontem no Moinho de Maré do Cais Velho, a culminar a 1ª edição do PRÉMIO
LITERÁRIO DE ALHOS VEDROS, patrono Leonel Eusébio Coelho, onde se comemoraram
também os 509 anos da atribuição de Carta de Foral à vila, pelo alcochetano rei
D. Manuel I, ainda que a idade da terra, pelo menos com este topónimo, vá até
perto do início do país oitocentos anos atrás. Mas, o que mais importa agora
reconhecer é que este Prémio Literário, cuja segunda edição para 2025 foi
anunciada, já que a sua periodicidade se determinou bienal, vem mais enriquecer
as boas dinâmicas culturais e artísticas que caracterizam esta região e, muito
em particular, este lugar que nos dá porto de abrigo.
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