por Luís Santos
OUTONAIS
Ainda há pouco, quando fui comprar o pão nosso de cada dia,
dei com uma conversa de circunstância entre vizinhos, sobre um conflito
primário que se lhes relacionava e, pensei eu com os meus botões, certamente de
forma algo injusta, tratarem-se de pessoas com um qualquer tipo de ligação à
azáfama de coisas mais básicas que durante o resto do dia ficam ligados nos
crimes do “correio da manhã tv” que, como se sabe, a julgar pelo elevado
“share” das audiências, é um dos canais que determinam a representatividade
política da nossa jovem democracia. E, de repente, pelo meio do ruído que
ecoava pelas paredes da padaria, sem olhar a quem, de forma inesperada e em
jeito conclusivo, saiu-se assim: “deixe lá, o universo sempre acaba por pôr as
coisas no seu lugar”.
Mural da história: Tão evidentes que são os limites da nossa natureza e, ao mesmo tempo, tão ilimitados.
UMA FAMÍLIA DO NEPAL
Ontem numa turma que junta estudantes de dois cursos de
licenciatura, "Comunicação Social" e "Tradução e Interpretação
da Língua Gestual Portuguesa", falámos de estudos antropológicos sobre a
organização da família em vários povos espalhados pelo mundo.
Nesses estudos, fizémos referência ao que se chama de
monogamia, bigamia, poligamia e poliandria. De forma simplificada, chama-se de
monogamia quando uma união familiar junta um homem e uma mulher; de poligamia
quando um homem vive maritalmente com duas ou mais mulheres; e de poliandria
quando uma mulher casa com vários homens.
O primeiro caso faz regra um pouco por todo o mundo
ocidental; o segundo caso é muito frequente no continente africano; o terceiro
caso encontra-se em países da Ásia.
Na foto, uma mulher do Nepal com seus três maridos.
Mural da história: As sociedades humanas caracterizam-se, de facto, por uma grande diversidade cultural nas múltiplas formas em que se organizam.
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