A MORTE AQUI TÃO PERTO
Gostei da homenagem que a equipa do Sporting prestou a Miklos Féher, o famigerado futebolista que ontem faleceu durante o jogo com o Vitória de Guimarães.
Antes do treino, todos os atletas e a equipa técnica fizeram um minuto de silêncio e depois bateram palmas. Há dignidade no futebol.
A rivalidade só faz sentido no campo e nas alegrias que o jogo proporciona e nas brincadeiras com que podemos encarar as tristezas dos outros. Adversários, isso, só mesmo dentro das quatro linhas. De resto somos todos pessoas e as pessoas têm gestos bonitos como aquele.
Lá do sítio onde agora está, Féher agradece e diz viva o futebol que não mais deixará de jogar com a camisola do Benfica.
E a Marte chegou em bem o robot “Oportunity” e já nos enviou mais uma série de fantásticas imagens.
Por boa sorte, amarciou perto de uma formação rochosa e está agora pronto para iniciar as suas marchas.
A curiosidade entra em efervescência.
E na Índia deu-se o encontro histórico entre o chefe do governo e o líder da resistência independentista de Caxemira.
Rezamos para que este signifique o primeiro passo para a paz naquela região.
Quanto a mim, esta é uma das consequências das ondas de choque da luta sem tréguas ao terrorismo internacional de que a batalha do Iraque está a ser um dos teatros.
Hoje os alunos fizeram exercícios com números e depois passaram a trabalhar o primeiro ditongo aprendido, com cópias das palavras aprendidas a partir de mamã e exercícios com as sílabas suas componentes.
Um artigo de Eduardo Cintra Torres chama-nos a atenção para a promiscuidade entre os intérpretes do poder político e do mundo do jornalismo.
Dando especial relevo à endogamia entre as nossas elites, oferece-nos pistas para percebermos como é que a partidocracia em que vivemos assenta em estruturas oligárquicas. (1)
De mansinho, a chuva regressa ao convívio da noite.
Alhos Vedros
26/01/2004
NOTA
(1) Cintra Torres, Eduardo, A IMPRENSA É LIVRE, OS JORNALISTAS NÃO, p. 41
CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Cintra Torres, Eduardo, A IMPRESA É LIVRE OS JORNALISTAS NÃO, In “Público”, nº. 5056, de 26/01/2004
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