E se tudo fosse uma Presença luminosa, sem princípio nem fim, aquilo a que uns chamam Buda, outros "Deus", outros "Tao", ouyros "Brahman" e outros o que não tem nome?
E se a tua essência, tal como a de tudo quanto existe, nada fosse senão esta mesma Presença infinita, consciente e amorosa, livre de nascimento e morte?
E se o que chamas “eu” não fosse senão a máscara desta Presença, que num sentido a manifesta e noutro a encobre?
E se toda a tua vida, bem como a vida do universo e de todos os seres, nada fosse senão a manifestação contínua desta Presença?
E se tudo o que experiencias, gratificante ou doloroso, não fossem senão oportunidades para reconheceres quem verdadeiramente és?
E se tudo o que mais procuras – liberdade, felicidade, conhecimento, amor, beleza, poder, riqueza, realização – não fossem senão qualidades desta Presença que é a verdade mais funda de ti e de tudo?
E se o sentido último e supremo da tua vida e do cosmos fosse descobrires e realizares isto, para assim ajudares os outros a cumprirem-se plenamente?
E se tudo isto fosse o Tesouro que és e ignoras, enquanto estiveres a dormir e sonhar que não és desde sempre a plenitude que procuras?
E se desde tempos imemoriais até hoje muitos seres humanos, mulheres e homens como tu, houvessem despertado e, movidos por amor e compaixão, tivessem deixado mensagens e instruções claras sobre como podes também despertar do sono e do esquecimento para a fruição da Preciosa Jóia em ti escondida?
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