Decorreu na passada 6ª feira, dia 29 de junho, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, uma sessão de esclarecimento e debate sobre a possível localização do Novo Aeroporto de Lisboa. O meritório e oportuno Encontro foi organizado pela Assembleia Municipal da Moita e moderado pelo seu Presidente João Lobo. O painel esteve constituído por pessoas que ocupam lugares de relevo sobre o tema em debate, onde se pretendeu, afinal, perceber qual é a melhor solução, se um aeroporto absolutamente alternativo ou apenas um pólo aeroportuário complementar, para o atual Aeroporto de Lisboa, respetivamente, em Canha, no Campo de Tiro de Alcochete, ou na base Aérea Nº6 do Montijo. O tema é premente, já que o Aeroporto de Lisboa (Portela) está a atingir um elevado grau de lotação, com tudo de negativo que isso representa para o país.
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Eis, então, numa síntese que não esgota o problema, alguns dos prós e
contras a que chegámos depois do debate, sobre se as novas infraestruturas aeroportuárias do país devem passar, ou
não, pela Base Aéra Nº6, do Montijo:
PRÓS:
i) A Vinci, empresa da ANA – Aeroportos de Portugal, aposta nesta solução;
ii) Maior proximidade da Portela (do que Canha);
iii) Aposta numa solução dual – Portela + Base Aérea do Montijo, em vez de na construção de um novo aeroporto de raiz;
iv) as companhias aéreas preferem esta solução;
v) uma eventual maior sustentabilidade financeira, já que a UE não permite aplicações de dinheiros dos orçamentos estatais na construção de aeroportos...
i) A Vinci, empresa da ANA – Aeroportos de Portugal, aposta nesta solução;
ii) Maior proximidade da Portela (do que Canha);
iii) Aposta numa solução dual – Portela + Base Aérea do Montijo, em vez de na construção de um novo aeroporto de raiz;
iv) as companhias aéreas preferem esta solução;
v) uma eventual maior sustentabilidade financeira, já que a UE não permite aplicações de dinheiros dos orçamentos estatais na construção de aeroportos...
CONTRAS:
i) a limitação espacial da Base Aérea que obriga a algumas intervenções polémicas (aumento do comprimento da pista para cima do rio, influências negativas na sua navegabilidade, expropriação de terrenos e eventual abate de casas no Samouco, etc.);
ii) A segurança, na pista e nas populações, integra alguns fatores de risco;
iii) Os equilíbrios ambientais locais sofrerão algumas alterações preocupantes, com afetação da avifauna e flora;
iv) aumento do stress ambiental e, sobretudo, da poluição sonora;
v) a curta longevidade desta solução, já que se prevê que, mais ou menos, uma dúzia de anos depois da sua entrada em funcionamento haja uma lotação das suas possibilidades;
vi) e, o mais importante, a forma como poderá afetar negativamente o bem estar das populações da margem sul do Tejo, nomeademanete, dos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.
i) a limitação espacial da Base Aérea que obriga a algumas intervenções polémicas (aumento do comprimento da pista para cima do rio, influências negativas na sua navegabilidade, expropriação de terrenos e eventual abate de casas no Samouco, etc.);
ii) A segurança, na pista e nas populações, integra alguns fatores de risco;
iii) Os equilíbrios ambientais locais sofrerão algumas alterações preocupantes, com afetação da avifauna e flora;
iv) aumento do stress ambiental e, sobretudo, da poluição sonora;
v) a curta longevidade desta solução, já que se prevê que, mais ou menos, uma dúzia de anos depois da sua entrada em funcionamento haja uma lotação das suas possibilidades;
vi) e, o mais importante, a forma como poderá afetar negativamente o bem estar das populações da margem sul do Tejo, nomeademanete, dos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.
Luís Santos
(Nota: As imagens foram extraídas do Google)
(Nota: As imagens foram extraídas do Google)
2 comentários:
Pró da BA6 - Montijo
- O valor da sua construção;
- Cumprimento com a legislação europeia que obriga à sustentabilidade do investimento (quer seja promovido pelo sector publico ou privado);
- Tempo de execução;
- Proximidade do Aeroporto da Portela;
- Proximidade das acessibilidades;
- Custo da execução das acessibilidades;
- Tempo de execução das acessibilidades;
- As companhias aéreas querem a solução mais próximas de Lisboa.
Contras da solução Alcochete
– Ausência de acessibilidades (distancia do aeroporto à porta de armas);
– Tempo de construção das acessibilidades;
– A solução e as infraestruturas necessárias não garantem o critério da sustentabilidade financeira (a menos que se suba o valor das taxas);
– A solução modular de Alcochete colocaria em causa o investimento na Portela o que resultaria numa perda económica para o país;
– Janela temporal curta para fazer o investimento que permita aproveitar o enorme crescimento turístico;
– As companhias aéreas não querem ir para Alcochete no caso de uma solução modular.
Em caso de duvida, basta visionar os vídeos da iniciativa.
Agradecemos o seu comentário. A sua reflexão é bem vinda.
Independentemente, de sermos prós ou contras, o seu comentário surge-nos como uma mais valia para o debate que se vai fazendo em vários fóruns, sobre questão tão importante para a região, para o país. Neste sentido, podemos reparar que algumas das conclusões a que chegámos são coincidentes, e outras são mutuamente enriquecedoras.
Cordialmente.
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