quinta-feira, 19 de julho de 2018

Homenagem a Nelson Mandela


“Na Testa De Ferro Bato Insistentemente Sem Sujeição A Julgamentos Celestiais Terrestres Finais”

Bato insistentemente com a ponta da testa-de-ferro em batentes
Arrombo portas de cofres impenetravelmente duros de roer
Passo a custo zero por um finíssimo buraco de agulha

Penetro no sétimo céu sem sujeição a julgamentos abstractos de terceiros
Emparedo-me entre quatro paredes para amansar apesar de claustrofóbico
Arranco do pouco que me resta do couro cabeludo na careca o resto dos pêlos

Implanto em segredo absoluto os fundamentos de pilares morais essenciais
Reforço as minhas forças químicas e físicas com os fluxos de terras e metais raros
Por mera diversão troco circunstanciados momentos por outros de crucial inovação

Equipo o pensamento filosofal com matéria e correntes de ouro puro
No interior de templos afago certas feras sem venerações ou contemplações
Engato a quinta numa caixa de velocidades automática e arranco supersónicamente

Com variantes e variações pondero proceder às requeridas mudanças
Tempero a têmpera com tempêros de raríssimos sabôres e caracter alimentar
Ceifo e corto a eito e a preceito uma alface verde às riscas para confecção da salada russa

Atravesso a ponte subaquática através de um subsequente túnel aéreo
Fujo com os olhos postos no futuro de subratazanas desumanizadas à brava
Desenraízo todas as minhas raízes vegetais e animais e translado-me abruptamente

Entretenho-me entretanto a traduzir sinais e símbolos por alguns dizeres
Trasfego minha imagem líquida de uma cuba vazia para um tanque incapacitado
Converso a sós e discretamente com os botões electrónicos do meu comando televisivo

Endireito no cavalete a tela de pintura abstracta e pinto nela algo a vêr com a sétima arte…

Escrito em Luanda, Angola, a 19 de Julho de 2018, por Manuel (D’Angola) de Sousa, em Homenagem ao Grandioso Exemplo e Ser Humano, Sua Excelência o Grande Mestre do Bem e da Luz, o Senhor Nelson Mandela, o enormíssimo e inesquecível “Madiba”, sobretudo, por tantos ensinamentos que nos deixou a todos e a toda a Humanidade em geral, por sua compaixão, sabedoria, amor e sentido de paz e harmonia entre Irmãos, independentemente de suas origens, cores de pele, sensibilidades politicas, sociais ou religiosas, etc, etc, etc…
Hoje, se vivo, o Honorável “Madiba” completaria 100 Anos de existência, pelo que deveremos todos dedicar uns minutos de nossas reflexões e pensamentos a este Homem Divino…
“Viva Mandela para sempre em nossos corações e memórias e em nossos actos…”

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