por Luís Santos
Hoje, 23 de janeiro, o Estudo
Geral faz 9 anos.
Permanece a ideia de um pasquim
que permite a publicação de artigos multimédia, onde texto, música e imagem,
podem coabitar numa única página digital, num panorama em que as formas de
edição e de publicação também muito se alterararam, e ficaram mais fáceis para
todos.
Como temos por cá, em Alhos
Vedros, uma Feira do Livro que se realiza, consecutivamente, há 47 anos, e se
constitui como uma das mais duradoiras do país, o gosto pela escrita é coisa
que vai germinando com alguma facilidade. Hoje temos por aqui, e pelas
redondezas, uma sólida frente literária e o Estudo Geral não deixa de o acusar.
Por outro lado, as criatividades
ligadas às artes plásticas e ao audiovisual, também estão significativamente
mais abundantes. Disso mesmo dá testemunho uma ininterrupta publicação semanal
de pintura que se faz desde que o EG nasceu, até hoje.
Outra novidade relativamente
recente, como sabemos, é a mundialização que qualquer artigo, desde logo, ganha
ao ser publicado. Este facto tem permitido uma fácil internacionalização do EG
que conta entre os seus colaboradores com muitos autores de vários países, de
todos os continentes, sobretudo, no que à Língua Portuguesa diz respeito. De
resto, muito nos move a causa lusófona, num projeto que mais aproxime os países
e as comunidades de língua oficial portuguesa, mas sem que se neguem ou
subalternizem quaisquer outros países, outras formas de expressão.
A participação nas publicações
deste mês de janeiro, de Manuel (d’Angola) de Sousa com um dos seus infinitos poemas, e de um texto
que partilhamos vindo dos Diálogos Lusófonos, coordenados desde sempre pela
mineira, brasileira, Margarida de Castro, ambos parceiros desde a primeira hora
deste Estudo Geral, dão conta disso mesmo, e garantem a realização de um
triângulo lusófono no Atlântico Sul que muito mais despertos nos deixam.
Mas não deixe de se (re)acentuar
que é num devir universal comum, ecuménico, que nos temos mantido apostados, e é
nesse caminho que prosseguiremos.
Amem.
Amem.
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