sábado, 29 de junho de 2019

Homem Novo




Ana Pereira

Homem Novo

técnica mista
60x80


quarta-feira, 26 de junho de 2019

Cuidando da nossa história



No espaço contíguo à parede lateral da Biblioteca de Alhos Vedros, cujo edifício se integra num conjunto arquitetónico com meritório valor, temos 3 extraordinários painéis de azulejos que decrevem alguns episódios da história da terra. Uma iniciativa de bom gosto que merece ser salientada.
Porém, ao deixarmos aquele espaço ao abandono, ainda teremos uma surpresa desagradável. Então não é que, num dia destes, alguém colou um autocolante num dos painéis, a pedir que votassem no seu partido... Um bom alerta para que as autoridades locais dêm mais atenção a este lugar, no sentido da sua preservação e melhoria, para que não se perca aquela interessante unidade patrimonial.

Luís Santos

terça-feira, 25 de junho de 2019

O DIÁRIO DA MATILDE - O MEU PRIMEIRO ANO DE ESCOLA

PORTUGAL VAI À FINAL

Portugal ensandeceu com a bola. 


Ouvem-se as buzinas e os vivas dos que passam, hilariantes e com bandeiras estendidas pelo vento e o movimento. 

Depois da vitória sobre a selecção holandesa, pela primeira vez os portugueses estarão numa final do europeu de futebol. 

A esta hora, em Lisboa, a Avenida da Liberdade está repleta de gente como nunca antes se vira. 



A Matilde, embora cansada, está radiante com as férias na “Gente Miúda”. 

Hoje houve equitação ao fim da tarde. 

E a Margarida 
lá continua 
de perna estendida 

à espera que os dias passem 
e o pé “entorcido”, como diz a irmã, regresse ao normal. 



Coisa que não ficará o país depois da desgraça que se desenha no horizonte. 

O inenarrável Santana Lopes está a ser empurrado para a chefia do governo. 


Estamos a ficar tão parecidos com a Argentina. 


Alhos Vedros 
 30/06/2004

segunda-feira, 24 de junho de 2019

REAL... IRREAL... SURREAL... (353)


Firework, Sam Francis, 1963
Litografia, 34,3 x 26 cm

Sam Francis foi um pintor norte-americano que nasceu a 25 de Junho de 1923, em San Mateo, Califórnia, EUA e que morreu a 4 de Novembro de 1994, em Santa Mônica, Califórnia, EUA.
Pertence à segunda geração de expressionistas abstractos e a sua obra é caracterizada pelo uso de cores intensas e impactantes.
Entre diversos prémios que venceu, salientamos o primeiro prémio na bienal internacional de Tóquio, em 1962.

Selecção de António Tapadinhas

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Pedagogia S., de Luiz Souta



Ontem, na Livraria Ferin, a segunda Livraria mais antiga de Lisboa que é gerida pela mesma família há cinco gerações, Um espaço que merece ser visitado de bonito que é,

O meu amigo Luiz Souta despedindo-se das suas lides de Professor, enquanto ensaísta na área da educação, com o livro "Pedagogia S." "Agora, para o próximo convite, se houver, será romance",

A mim, que sou seu amigo e colega, faz um quarto de século, tive o prazer de o receber como prenda.

Luís Santos
😀

terça-feira, 18 de junho de 2019

O DIÁRIO DA MATILDE - O MEU PRIMEIRO ANO DE GUERRA

HISTÓRIAS DA TERRA ENCANTADA
21

Foi pois o homem moderno, o homo sapiens sapiens que a partir de um grupo que abandonou África, há mais ou menos oitenta mil anos, acabou por se espalhar e colonizar, com a excepção da Antártida, as restantes superfícies continentais, com o rodar dos tempos e das deambulações, conseguindo adaptar-se a todos os ambientes climáticos terrestres. 
É natural que um tal movimento de dispersão que provocou o embranquecimento da pele em latitude, tenha igualmente produzido diversas expressões no modo de vida, o que é fácil de entender se tivermos em conta a diferencialidades de problemas que os diversos ecossistemas colocavam à subsistência e sobrevivência da Humanidade. Mas não é possível sabermos como é que esses primeiros homens viviam; é um facto arqueologicamente provado que a vida assenta nas actividades de recolecção e caça, na beira-rio e nas orlas costeiras terá, em alguns sítios, incorporado actos de pesca e predação de molúsculos e crustáceos, mas esse é um conhecimento genérico e não nos permite descrever com exactidão como é que isso se passou e muito menos como é que esses grupos se organizavam e os aspectos que tinham os resultados das suas maneiras de viver. Sobre uma instituição como a família, por exemplo, não temos qualquer prova que nos habilite a dizer como e quando surgiu e muito menos os diversos ordenamentos que possa ter experimentado. 
Seja como for, os grupos humanos estavam dependentes da existência de água em torno do que terão itinerado em busca de alimento e matérias-primas para as suas ferramentas que se foram sofisticando e diversificando com o passar das gerações e o acumular de experiências e conhecimentos. 
Não há factos arqueológicos que permitam sustentar como se repartiam as actividades de caça ou da recolecção, ou a quem e em que âmbitos caberia o papel de socialização e enculturação das crianças, muito menos como se estabeleceriam, se é que tal sucedeu, as hierarquias no interior dos bandos, bem como as situações em que aqueles se fariam valer. Estamos aqui no domínio das relações inter-pessoais e da estruturação da cultura e aquilo que temos são ossos, instrumentos nesse material e em pedra e outros materiais de origem vegetal, desenhos e pinturas rupestres, baixos-relevos, para além de toda a informação geo-climática que, paralelamente, os sedimentos contêm; nada que nos permita apoiar esta ou aquela afirmação sobre as formas de expressão do quotidiano. A este nível, tudo o que podemos fazer é observar as populações que ainda vivem dessa maneira e tentar traçar aí paralelismos de possibilidades para esses primeiros ancestrais. É certo que nos estamos a subtrair a um proceder científico mas não temos alternativa e resta-nos a imaginação para compormos, com os dados que possuímos, um quadro de plausibilidades que nos dê a ver o modo como se desenrolava a existência dessas pessoas. 
Bem, não teria havido sucesso demográfico se o princípio da partilha não fosse activamente praticado entre os membros daqueles agrupamentos. Se aqueles que caçavam partilhavam, a carne e as peles e o que mais fosse prestável, o mesmo faziam os que se dedicavam a catar as árvores e os arbustos e ervas e outras plantas que o meio tivesse para oferecer e para elas houvesse uma utilidade. 
É provável que as mulheres tivessem o hábito de, entre si, cuidarem das crianças de mais tenra idade, até que fossem capazes de acompanhar os mais velhos nas tarefas inerentes à aquisição do necessário para a sobrevivência. Tal como não deveria ser secundária a sua sabedoria sobre o meio envolvente e, por isso, a sua participação nas decisões que ao movimento do grupo diziam respeito. Mas terão coexistido matriliniaridades com patriliniaridades, assim como terão vivido bandos em que predominou uma ou outra forma de reconhecer a filiação e a diversidade deve ter sido a regra, o mesmo ocorrendo com a fixação das uniões entre indivíduos de sexos diferentes que podem ter variados entre forma de grupo ou a monogamia. 
Mas assim viveram durante mais de uma centena de milhares de anos os homens modernos, em conjuntos que nunca ultrapassariam em muito a centena de elementos e, por norma, não indo abaixo de um certo número que não desceria de uma mão cheia de figuras. Aqui e ali, um pouco dependendo da geografia, estas comunidades itinerantes terão competido com outras e até é possível que tenham ocorrido práticas de canibalismo baseado na luta violenta extra grupal.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

REAL... IRREAL... SURREAL... (352)


Ilusão de Óptica

Maurits Cornelis Escher nasceu em Leeuwarden, a 17 de Junho de 1898 e morreu em Hilversum, a 27 de Março de 1972.
Foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras , litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Ele também era conhecido pela execução de transformações geométricas (isometrias) nas suas obras.
Escher ficou famoso por criar obras impossíveis de serem reproduzidas no mundo real.

in Wikipedia

Selecção de António Tapadinhas

sábado, 15 de junho de 2019





Infogravura
2019
Kity Amaral


sexta-feira, 14 de junho de 2019

quarta-feira, 12 de junho de 2019

O Homem que tinha Medo de que ninguém fosse ao seu Funeral



FINALMENTE CHEGOU O MEU ROMANCE. Sinto me feliz.

E de que trata ? É parte da história de um homem de idade avançada, contada na primeira pessoa, que tem medo do esquecimento a que são votados os mais velhos, os que ficam quando todos os outros já partiram e pergunta a si próprio quem irá ao seu funeral. Mas em resultado de uma experiencia cientifica ou na sua crença acerca dela, a sua vida povoa-se de acontecimentos. Desafio-vos a uma leitura, que acredito, vos vai surpreender.

Maria das Dores Nascimento

terça-feira, 11 de junho de 2019

O DIÁRIO DA MATILDE - O MEU PRIMEIRO ANO DE ESCOLA

Dois dias antes da data oficialmente prevista, efectuou-se hoje a transição de poderes no Iraque que assim recuperou a sua soberania. 
O governador Paul Bremen regressou a casa, mas as tropas aliadas deverão ainda permanecer ali por um longo tempo mais, pois estamos longe de um território pacificado e os terroristas da Al-Qaeda, tudo continuarão a fazer para que o novo poder seja fraco e incapaz de ali instalar as bases de um estado de direito; estes criminosos sabem muito bem quem são os seus inimigos e não hesitam em dar-lhe um combate mortal. É ver o que se está a passar no Afeganistão, onde os talibãs estão a assassinar aqueles que se predispõem a votar nas legislativas que deverão ser marcadas para daqui a meses. 

Adivinham-se tempos de grandes atentados dentro e fora do Iraque. 

Curiosamente, muitos dos iluminados entre a inteligentzia ocidental continuam a falar da resistência iraquiana como se aquele povo, depois de três décadas de uma ditadura implacável, quisesse ser agrilhoado pela mundivisão de um islamismo que eleva a ortodoxia ao mais alto grau, ou seja, ao plano de um poder totalitário. 



Hoje foi o primeiro dia da Matilde na “Gente Miúda”. 

Veio cansada, mas encantada. 

“-Amanhã vamos à praia.” –Disse-me de imediato, quando cheguei para a trazer de regresso a casa. 

E o primeiro dia teve jogos e piscina de insuflável, com equitação ao fim da tarde. 

“-Um dia em cheio.” –Sintetizou, já o carro rolava em direcção à Moita. 


A “Gente Miúda” é uma quintinha que os proprietários adaptaram e rentabilizaram como centro de eventos infantis e, no Verão, local de férias. 

As crianças são divididas por grupos etários e ali passam o dia com os monitores, aproveitando a jornada com brincadeiras ao ar livre, num excelente relvado refrescado pelas sombras de árvores decorativas. 

Almoçam em conjunto e têm à disposição boas instalações sanitárias e uma sala de jogos suficientemente espaçosa e fresca, o que garante o conforto na hora da canícula. 


Este ano, a Margarida começou por perder esta semana. 
Mas foi ali que no ano passado, pela primeira vez, gozou quinze dos seus dias de férias. 

Lá para Agosto terá oportunidade de se divertir este ano; as irmãs terão mais uma semana na quinta. 
Elas merecem. Trabalharam bem na escola e obtiveram bons resultados. Há que recarregar baterias para o próximo ano lectivo. 


Eu é que tive de andar em bolandas, como é bom de ver e com hora marcada, pois a reunião de avaliação da Margarida teve início às dezoito e trinta. 


Agora estou cansado, é bem verdade, estamos todos cansados, mas felizes. 



“A Margarida atingiu com facilidade todos os objectivos.” 
Este foi o veredicto da avaliação final do primeiro ciclo. 
Teve ainda satisfaz bastante em todos os parâmetros da aprendizagem e revela claramente que compreende todos os requisitos respeitantes ao comportamento enquanto aluna. 

Melhor era impossível. 


E na verdade, o balanço que podemos fazer da sua prestação nesta primeira etapa da escolaridade é francamente positivo. 

O prémio que ela ganhou no concurso de poesia é um testemunho disso. Mas também o são o facto de ser uma boa leitora e especialmente de livros temáticos, ou a facilidade com que inventa e encena peças de teatro e a curiosidade que revela sobre uma multiplicidade de coisas e assuntos que seria fastidioso estar aqui a descrever. 

E quanto à atitude, nada a dizer. 
Empenha-se no trabalho e, ainda que estejamos sempre atentos ao decurso das aulas e dos exercícios solicitados, não é preciso que lhe digamos para fazer os deveres ou para estudar quando tal se impõe.


Assim apanhe bons professores no futuro e estou convencido que a Margarida chegará na escola até onde entender. 


Nós somos pais abençoados. 



Na próxima sexta-feira, será a reunião de avaliação da Matilde. 



A dor, em Darfur, continua escondida das bocas de cena mediáticas, a nível mundial. 



E tudo leva a crer que o nosso primeiro lá vai a caminho de Bruxelas. 


Cá para mim o homem está a fugir, pois para quem ainda há dias se dizia disposto a conduzir os destinos do país, especialmente agora que a economia começa a dar os primeiros pestanejos de uma retoma, é no mínimo muito estranho que aceite agora um lugar que implicará a sua demissão do cargo de primeiro-ministro e de presidente do PSD, com o inerente fim deste executivo e toda a instabilidade que, nos próximos meses, isso acarretará. 
Então pedem-se sacrifícios aos portugueses e na melhor oportunidade viramos-lhes as costas? Será que iremos mandar às malvas os dois anos de governação em que se apertou o cinto para superar o regabofe que foi a governação dos socialistas? 

E não é líquido que Portugal venha a ganhar algo com isto, antes pelo contrário, a ocasião não podia ser pior. 


E não podemos esquecer que o homólogo luxemburguês recusou o lugar. 
Não poderia Durão Barroso ter feito o mesmo em nome do interesse nacional? 


Quanto à hipótese de Santana Lopes para o substituir, nem vale a pena pensar nisso. 



Só a frescura da noite nos consola. 


Sabemos que os tempos que se avizinham serão de chumbo, ainda que muito venha a ser o vinho que escorra pela garganta. 


 Alhos Vedros 
  28/06/2004

segunda-feira, 10 de junho de 2019

REAL... IRREAL... SURREAL... (351)

Bonjour, Monsieur Courbet, Autor Gustave Courbet, 1854

Óleo sobre Tela,  1,32 x 150,5


Gustave Courbet nasceu em Ornans, França, a 10 de Junho de 1819 e morreu em La Tour-de-Peilz, Suiça, a 31 de Dezembro de 1877.
Foi um pintor francês pioneiro do estilo realista francês. Foi acima de tudo um pintor da vida camponesa de sua região. Ergueu a bandeira do realismo contra a pintura literária ou de imaginação.
Aos doze anos, Gustave Courbet entrou para o seminário de Ornans, onde recebeu pela primeira vez a educação artística com um professor de desenho, seguidor da pintura pré-romântico de Antoine-Jean Gros. Em seguida, ele entrou para o Royal College of Besancon, onde, na classe de artes plásticas, participou de aulas de desenho na classe de Charles-Antoine Flajoulot, um ex-aluno de Jacques-Louis David. Courbet muda-se para Paris no final de 1839, passando a viver com seu primo Jules Oudot. Frequentou a faculdade de direito ao mesmo tempo em que frequentava as aulas do estúdio do pintor Charles Steuben. Courbet visitava o Louvre para estudar os mestres, especialmente os pintores da escola de espanhola do século XVII, Diego Velázquez, Francisco de Zurbarán e José de Ribera. Admirava o claro-escuro holandês.
Em 1848 dez pinturas suas foram escolhidas para participar do Salão de Paris. À partir daí Courbet passa a ser mais notado, inclusive por preferir retratar pessoas anónimas e simples, diferente do padrão da época, em que representavam cenas bíblicas, personagens da história e da mitologia.
Ele chamava a si mesmo de um "republicano por nascimento", mas não pegou em armas durante a Revolução de 1848, aderindo a suas crenças pacifistas. Ele entrou na política às véspera da Comuna de Paris de 1871 e desempenhou um papel ativo na vida política e artística do governo socialista de curta duração. Com o desaparecimento da Comuna, Courbet foi preso e condenado a seis meses de prisão por seu envolvimento na destruição da Coluna Vendôme, um símbolo da autoridade napoleônica. Em 1873, temendo perseguição por parte do governo recém-instalado, Courbet foi voluntariamente para o exílio na Suíça, onde morreu em 1877, de alcoolismo e doença hepática em La Tours-de-Peilz. Seus restos mortais estão atualmente no Cemitério de Ornans. Courbet se auto-proclamava o "homem mais rude e mais arrogante na França".

in Wikipedia

Selecção de António Tapadinhas

quinta-feira, 6 de junho de 2019

SER




Ricardo Faia

Ser

Eu sou quando me expresso 
Quando domino cada movimento, 
cada vibração sonora efémera 
Mas que ecoa pela eternidade 
Eternidade tenra do Ser humano
Contudo, eu e a terra, somos um.

A cultura do Hip Hop nasceu em Bronx nos anos 70, derivado às guerras entre gangues e quarteirões. Numa simples festa ( literalmente ), tudo mudou. Já não  se competia de “espada na mão” mas sim com as habilidades. O grito desta cultura ecoou mundialmente e agora afeta de forma positiva milhares de vidas, sendo a minha um exemplo. A expressão corporal, para mim, é tudo. Quando me mexo, estou a ser! É, então, uma das raízes sólidas e mais primais do Ser humano. Cada átomo movimentando-se, complementando-se, dando o exemplo ao corpo inteiro e sociedade de que movimento move as pessoas. Expressão espreme emoções. Assim, numa tempestade perfeita, os instintos mais profundos são, novamente e ferozmente, demonstrados. Expressão de movimento. “Nada se perde, tudo se transforma”.


quarta-feira, 5 de junho de 2019

Curso Livre de Teatro




1º CURSO DE FORMAÇÃO DE ATORES E ATRIZES
Faltam só 17 Dias! Inscreve-te hoje

Os actores Jose Gil e Maria Simas dirigem de 17 de Junho a 17 de Setembro um Curso Livre de Teatro de 100 horas com diversos Modulos Autonomos.

"Prazer e Necessidade do Teatro " é o objetivo fundamental desta nossa formação teatral para todas as pessoas dos 4 aos 100 anos.

Inscreve-te Hoje! Antes que esgote.

CURSO LIVRE DE VERÃO DE TEATRO DO IPS “O CÓMICO E O POPULAR”
Já temos uma dúzia de inscritos entre crianças, jovens e menos jovens, a maioria do nosso Instituto IPS e do nosso Teatro Comunitário Protocolar Artimanha.

Podemos ter mais uma dúzia inscrevam-se rapidamente!

Além das aulas vamos aos dois maiores Festivais Internacionais de Teatro de Verão. Festival de Teatro de Almada e em Agosto Festival Internacional de Setúbal organizado pelo Teatro Estúdio Fontenova e pela Câmara Municipal de Setúbal. Espetáculos de todo o mundo a preço acessível com debates sempre que possível.

Curso Livre de Teatro do Instituto Politécnico de Setúbal entre 17 de Junho e 17 de Setembro 2019. Aulas diversas ao longo do dia e da tardinha. Total de 100 horas Módulos de 20 horas para diversas faixas etárias dos 4 aos 100 anos mediante Casting simples.

Design de Som, PlayList, Musica, Dança, Voz, Corpo, Cenografia, Encenação, Escrita Teatral para o Cómico e o Popular, Circo, Iniciação à Prática Teatral Professores Jose Gil e Maria Simas (direção do Curso) Filipe Fialho,Sónia Lima, entre outros. Inscreva-se já!

Inscrições simplex teatro.politecnico@ips.pt, pessoalmente na Escola Superior de Educação, (ou telm.912796824).

terça-feira, 4 de junho de 2019

O DIÁRIO DA MATILDE - O MEU PRIMEIRO ANO DE ESCOLA

Mas o que é isto de o nosso primeiro-ministro se demitir para assumir o cargo de Presidente da Comissão Europeia? 

Não me admiraria muito que isto fosse cacofonia jornalística para desestabilizar a governação. 

Há esconsos poderes e muitos poderosos que estão interessados que as instituições paralisem.
Investigações como as do caso do apito dourado e processos como os da pedofilia põem em causa muita coisa e envolvem muitos nomes grados e, quiçá, capazes de tudo. 
Não admira pois que hajam forças que visem, precisamente, enredar de tal modo esses casos com o propósito de que resultem em nada. 
De maneira que não me espantaria que Durão Barroso estivesse a escorregar numa possibilidade que a imprensa de encomenda que temos logo tratou de ampliar para que depois do assentar da poeira ele acabe por surgir mais fraco e pronto a aceitar certos diktats. 

Mas a ser verdade não sei se seria esta a melhor ocasião para proceder a uma mudança de governo, agora que a economia dá mostras de começar a arrebitar e, provavelmente, viriam a calhar algumas medidas de estímulo para a recuperação de alguns sectores de actividade, para já não falar das tão necessárias apostas no ensino e na educação e na reforma de toda a justiça. 


É verdade que seria interessante para o país ter alguém naquelas funções mas, neste caso, não sei se o preço a pagar por isso não virá a ser maior que os dividendos que eventualmente possam ser obtidos. 

E quando o nome de Santana Lopes vem à ribalta para substituir o primeiro-ministro, então a sensação com que ficamos é a de estarmos a viver na aldeia de Geppeto. 


Esperemos pelo desenrolar dos acontecimentos. 

Portugal está no limiar de uma tragédia. 



O Verão começou com calor. 
Há muitos dias que os termómetros vão acima dos trinta graus. 



Esta tarde comprámos os candeeiros para os novos aposentos do lar e até nem gastámos muito; noventa e nove euros. 



E esta noite em que saí de casa após o jantar por vontade da família, acabei por passar um serão de esplanada com uma conversa muito interessante a respeito da democracia. 

Esteve em confronto a ideia da democracia participativa versus democracia representativa, vista aqui como uma forma a ser aperfeiçoada e aprofundada pela outra. 
Enfim, um ponto de vista que vem na esteira do guru Sousa Santos que nem dá conta que essa foi, por exemplo, a experiência de todo o poder aos sovietes e conhecemos o resultado. 
Nem mesmo é possível imaginar uma sociedade em que o poder residisse nos grupos de representação – do quê? De quem? – em que os diversos componentes do tecido social poderiam ter uma participação activa e directa. 

Mas é pena que as pessoas não compreendam a pertinência e as virtudes da democracia, por si, que ainda não vimos como possa deixar de assentar na lógica da representatividade, mesmo não deixando de admitir que esta possa ser melhorada e em alguns planos aprofundada pela complementaridade, em certos níveis e em diversos âmbitos, com a participação directa dos cidadãos que, seja em que situação for, sempre deverá resultar do activismo cívico que, em qualquer caso, é tanto mais saudável quanto mais robusto e intenso. 


É tão arrepiante quando fazemos o exercício de listarmos os inimigos da democracia. 



No Iraque continuam as bombas da Al-Qaeda para testemunharem como estes criminosos sabem bem que ali se joga o principal campo de batalha da guerra mundial contra o terrorismo. 

Ironicamente, são certos governantes do ocidente que parecem ser os únicos que não o compreendem.  


Alhos Vedros 
  26/06/2004

segunda-feira, 3 de junho de 2019

REAL... IRREAL... SURREAL... (350)



Barques à Martigues, Autor Raoul Dufy, 1908
Óleo sobre Tela, 65 x 54 cm



Raoul Dufy nasceu a 3 de Junho de 1877, em Le Havre, na Normandia e morreu a 23 de Março de 1953. Aos 18 anos. Começou a ter aulas de artes na École des Beaux-Arts de Le Havre, uma escola municipal. As aulas eram dadas por Charles Lhuillier, que 40 anos antes tinha sido aluno de Jean-Auguste Dominique Ingres, um famoso pintor retratista francês. Lá, Raoul conheceu Raimond Lecourt e Othon Friesz, com quem mais tarde teria um estúdio em Montmartre e uma longa amizade. Neste período, Raoul pintava principalmente paisagens normandas em aguarelas.
Em 1900, após um ano de serviço militar, Raoul ganhou uma bolsa de estudos na École nationale supérieure des Beaux-Arts, em Paris, onde reencontrou o amigo Othon Friesz. As paisagens impressionistas o cativaram profundamente, em especial as de Claude Monet e Camille Pissarro. Sua primeira exposição ocorreu em 1901. No ano seguinte, expôs seus trabalhos na galeria de Berthe Weill. Expôs novamente em 1903, no Salon des Indépendants. Maurice Denis chegou a comprar um de seus quadros. Os locais que Raoul gostava de pintar eram os arredores de Le Havre e a praia de Sainte-Adresse, famosa nos quadros de Monet e Eugène Boudin.
Dufy foi um grande mestre da primeira metade do século XX.

in Wikipedia

Selecção de António Tapadinhas

domingo, 2 de junho de 2019

Maria das Dores Nascimento - Novo Livro



Novo livro de Maria das Dores Nascimento, "O Homem que tinha Medo de que ninguém fosse ao seu Funeral". O lançamento será na 48ª Feira do Livro de Alhos Vedros que se realizará entre 27 a 30 de junho, junto ao Coreto.


sábado, 1 de junho de 2019

EG112



ESTUDO GERAL
mai/jun     2019           Nº112


Amor também se faz na cozinha.


Sumário
Suburbanos 1

Real...Surreal...Irreal

3.                 Inéditos – Pedro Du Bois
Poemas

4.                 Deus está solto – Eduardo Aroso  
Agostinho da Silva/Caetano Veloso

5.                 Agostinho da Silva 89... parlamento – Eduardo Martins
Fotografia

6.                 O Diário da Matilde – Luís F. de A. Gomes
Diarística

7.                 Espagíria – Luís Santos
Receitas



---------------------------------Fim de Sumário----------------------------------