sexta-feira, 15 de novembro de 2019

A Poesia de Manuel (D'Angola) de Sousa



“Aquém E Além De Mim Mesmo Já Não Há Volta A Dar Ao Destino”

Estou redondamente decepcionado
Nunca pensei encontrar tal vida
Supunha-a muito mais prática

Arrependi-me tão logo abri olhos
Chorei compulsivamente para voltar
Lamento não ter ficado agarrado à origem

Ninguém em absoluto me entende
Ando frustrado desde então
Desejo desviar o rumo

Apago do livro o passado
Não aceito ter vindo das cinzas
Nego ainda o pó que me acoberta

Sinto-me como uma errante alma penada
Nem vale a pena reclamar muito
Meu destino já está traçado

Grito a sós por socorro
Seguro-me bem à bóia salva-vidas
De nada me vale esconder-me atrás de mim mesmo

Jamais me será permitido voltar ao princípio de tudo
Queira eu ou não reiniciar noutra condição
O caminho leva-me sem apêlo…

Escuto além cancões de todos os tempos e existências a uma só voz… 

Escrito por Manuel (D’Angola) de Sousa, a 5 de Novembro de 2019, em Luanda, Angola, em Alusão a toda a Matéria que suporta o milagre da Vida Existencial e que, na forma de Astros vários e de uma infinita multidão de Galáxias, suporta a formatação presencial da Alma Cósmica em todos os recantos do maravilhoso e supra intrincado Universo…

“Viva a Suprema e Omnisciente Inteligência, que está em cada um e em todos nós, e ainda, em todos os recantos Cósmicos do Universo, sob as mais variadas e múltiplas formas de Vida e sob Sua Orientação, Plano e Comando…”

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