Termina aqui a publicação de “Intimidades” naquela que é a sua versão para a blogosfera. O meu maior desejo é que a companhia lhes tenha sido agradável. Se, ao longo destas muitas semanas, o querido Leitor se divertiu com a prosa, então este vosso servidor dará por bem empregue o tempo e os esforços desenvolvidos com ela. Ainda assim, se para além disso mergulhou mais fundo e naquela encontrou as pistas de um convite à reflexão sobre a vida, os mistérios da mesma e a amálgama de relações e circunstâncias em que se faz e decorre, será esse o prémio máximo que advém da certeza de não ter escrito em vão pois, mais que no ser lido, a melhor recompensa resulta do facto de ser entendido.
Como escrevi na “Nota de Abertura”, estamos perante um romance que foi construído através de quadros diversos. A escolha por esta forma de apresentação não foi inocente. Na verdade, tenho para mim que a vida não só não é unilinear, como dificilmente conseguiremos entender a vida de alguém fora das contingências em que decorre. No entanto, espero ter conseguido contar a biografia do narrador que, afinal, é ao mesmo tempo o Autor ficcionado dos sete volumes que compõem este projecto literário que assinei como Sebastião Sorumenho, mas esse é o veredicto que aos Leitores diz respeito.
A estes, do fundo do coração, resta-me agradecer a atenção que me têm dispensado, não resistindo à promessa de aqui voltar, para continuar esta amostra da obra que tenho vindo a lavrar desde os começos da juventude, o mesmo é dizer, há mais de trinta anos. Perante todos me curvo, em sinal de estima e respeito e, como já disse, pela mais profunda e sincera gratidão.
Alhos Vedros, 17 de Março de 2012
2 comentários:
Eu, nós, atrevo-me a dizer, é que temos de agradecer a honra da partilha literária da obra de Sebastião Sorumenho.
Tu, como seu interlocutor privilegiado, agradece-lhe por nós.
Abraço,
António
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