Fernanda Leite Bião
Luto pela liberdade do cárcere da existência
A gaiola dos costumes me algema
E minhas asas já nasceram cortadas.
Fujo da mentira de mim mesma
Das ilusões que escarnecem das ideias
Das palavras bonitas e trameiras
E do medo que me afasta da coragem.
Procuro a luz da consciência
Nesse palco sem cor, sem brilho
Onde seus expectadores nada veem
Somente os movimentos repetitivos e
mortos.
Clamo o sol do esclarecimento
Para que eu veja direito
O que está escondido atrás da cortina da
vida.
Mistério?
Pra quê?
Preciso é compreender
Para saber me mover.
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