"A Minha Pátria é a Língua Portuguesa"
Quando Fernando Pessoa afirmou que "A Minha Pátria é a Língua Portuguesa" estava também a definir as fronteiras daquilo que para si era o "Quinto Império". E o Império existia.
Mas se o Império Pátrio se esboroou, o "Império" da Língua é bem real e têm sido dados alguns passos bem concretos para a sua consolidação, na política, no desporto, na crescente participação cívica.
Uma maior consciencialização do devir da Língua Portuguesa, decerto, trará novos equilíbrios ao mundo, tal como aconteceu com todo o movimento de expansão ultramarina que se iniciou em Portugal no século XV. Só que agora já não é unicamente de Portugal que se trata, mas antes da Língua Portuguesa. E aqui, embora com outro sentido, a máxima pessoana não podia ser mais actual.
Pessoa publicou a sua famosa máxima no início da década de 30 do século passado. Na altura, a Pátria estendia-se pelo Ultramar. O Brasil já se tornara independente (1822), mas os territórios indianos, Timor, Macau, mais as colónias africanas, tudo fazia parte da Pátria de Pessoa.
Agora que a Nação está entregue a si própria, cabe-nos perguntar o que fazemos dessa herança enorme que advém do facto da Língua Portuguesa ser uma das mais representativas a nível mundial com mais de 200 milhões de falantes.
Secundarizada nos grandes Fóruns Internacionais, como por exemplo na ONU e na UE, onde não tem estatuto de língua escolhida na comunicação interna e externa, também nas políticas nacionais pouco se tem feito por uma afirmação digna da Língua Portuguesa.
É verdade que nos últimos anos a situação tem revelado algumas alterações, desde logo com a criação da CPLP, mas sobretudo com as maiores possibilidades tecnológicas trazidas pela globalização e por uma cidadania que se reconhece ativa, constata-se uma maior consciencialização sobre a questão lusófona.
Muito estará por se realizar e, decerto, que a Mensagem sobre a importância que Fernando Pessoa dava à Língua Portuguesa não tem nos dias de hoje menos sentido, muito pelo contrário.
Mas se o Império Pátrio se esboroou, o "Império" da Língua é bem real e têm sido dados alguns passos bem concretos para a sua consolidação, na política, no desporto, na crescente participação cívica.
Uma maior consciencialização do devir da Língua Portuguesa, decerto, trará novos equilíbrios ao mundo, tal como aconteceu com todo o movimento de expansão ultramarina que se iniciou em Portugal no século XV. Só que agora já não é unicamente de Portugal que se trata, mas antes da Língua Portuguesa. E aqui, embora com outro sentido, a máxima pessoana não podia ser mais actual.
Pessoa publicou a sua famosa máxima no início da década de 30 do século passado. Na altura, a Pátria estendia-se pelo Ultramar. O Brasil já se tornara independente (1822), mas os territórios indianos, Timor, Macau, mais as colónias africanas, tudo fazia parte da Pátria de Pessoa.
Agora que a Nação está entregue a si própria, cabe-nos perguntar o que fazemos dessa herança enorme que advém do facto da Língua Portuguesa ser uma das mais representativas a nível mundial com mais de 200 milhões de falantes.
Secundarizada nos grandes Fóruns Internacionais, como por exemplo na ONU e na UE, onde não tem estatuto de língua escolhida na comunicação interna e externa, também nas políticas nacionais pouco se tem feito por uma afirmação digna da Língua Portuguesa.
É verdade que nos últimos anos a situação tem revelado algumas alterações, desde logo com a criação da CPLP, mas sobretudo com as maiores possibilidades tecnológicas trazidas pela globalização e por uma cidadania que se reconhece ativa, constata-se uma maior consciencialização sobre a questão lusófona.
Muito estará por se realizar e, decerto, que a Mensagem sobre a importância que Fernando Pessoa dava à Língua Portuguesa não tem nos dias de hoje menos sentido, muito pelo contrário.
Luís Santos
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