domingo, 20 de julho de 2014


26 / 2014



TEATRO DO MUNDO


Eu dou o que sinto,
tu emprestas o teu nome e
para o mundo
– que não sabe –
o nós, és tu.

Entre-existimos
sem perto nem longe.
Sem distância.
Directa-indirectamente
como terra e raiz, água e fruto, abelha e flor.

Pulsamos num nós
mesmo que não visível
na composição.
Pele que envolve a polpa,

Favo, colmeia, mel.

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