Hoje as miúdas passaram o dia nos escuteiros de Alhos Vedros.
A amiga Beatriz fez a promessa e a Amélia convidou-as para ali almoçarem com elas. Depois passaram a tarde em brincadeiras alusivas ao dia de festa.
Os pais aproveitaram para ir ao cinema.
Vimos o último filme de Woody Allen que é simplesmente uma delícia.
É ou não verdade que apesar de tudo podemos sempre recomeçar, ainda que seja do zero?
Mesmo num mundo pós-moderno é possível viver com base em certos valores mínimos de decência e dignidade e de respeito pelo próximo.
Não faz qualquer sentido resignarmo-nos ao desespero.
E Manhattan lá está, mais uma vez, agora sob a luz da Primavera.
Numa escala de zero a vinte, dezoito.
E no Iraque lá houve mais um atentado sobre uma esquadra da polícia.
Por enquanto, os inimigos de um Iraque livre ainda conseguem ter esta voz.
E o pai da bomba atómica paquistanesa denunciou que o Irão, a Líbia e a Coreia do Norte receberam tecnologia nuclear a partir do seu país.
Será que Kadhafi está a fazer o maior bluff da sua carreira para conseguir esconder um programa de construção de armas nucleares?
Não me parece que fosse capaz de chegar a tanto.
Já o Irão fica assim exposto no que respeita às intenções do seu programa nuclear, alegadamente, apenas destinado a fins pacíficos.
O mundo está cada vez mais perigoso.
Enquanto existirem este género de tiranias estaremos sempre sob a ameaça de guerras em que as armas atómicas façam valer as suas potencialidades de morte e destruição.
Amanhã, a Margarida fará dez anos de idade.
Alhos Vedros
01/02/2004
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