sexta-feira, 22 de março de 2019

Poema de Andreia Bernardo e José Gil





NA CURVA DA ESTRADA

Há dias em que os nossos corações sossegam.
A vida na estrada abranda nas curvas
o espírito absorve enquanto pode
O que é que sonhaste para ti em tempos?
A vida segue sem um pouco de chuva
O que fiz da minha juventude
no seus entretantos
entre os pingos
há uma graça na vida que
vale a pena ver todos os dias
a vida é flor de mel uns dias
arco iris de papagaio outros
"não sei se estou perder amor à vida ou ódio à morte" slow j
desejo conquistar nos dedos da morte um ódio forte
vibro a vida em cada dança de lua
por uma noite sou o que ilumina o corpo
primeiro os lábios
depois o fogo da língua

"vontade, imaginação e criação conjugam-se para que em cada época
se consiga extrair do mundo a essência dessa mesma época "
Maria Alberta Meneres
Conseguiste? Consegui um beijo há muito esperado
Conseguimos

Sonhei fazer coisas conhecer tudo
Saber tudo
Crescer com tudo
Crescer contigo
Ser rei na minha própria

Sempre sempre

A tristeza com a poesia vai embora com vergonha.
Quando o coração começa a cantar, a praia é nossa

Sou menina de encantos, gosto de sorrir.
Do mar à areia somos ondas, não paramos,
Somos ventos da alegria, espero-te na curva do sol,
Ama como quem abre o mar, sente a minha mão
Nas tuas costas, é a liberdade do sol ao nascer
Já bem quente nos ombros
Dança a praia é tua
A tristeza com a poesia vai embora com vergonha.
Quando o coração começa a cantar, a praia é nossa

Repete sempre beija quem amas mesmo no areal que nos espera há uma casa de porta
Aberta é a música que sai da casa da praia que nos espera esta noite sente os lábios nos
lábios Na pele de criança os sonhos são realidade há dentro da casa um grande lençol
branco
o meu reino é o sonho
o abraço sentido debaixo das árvores
a copa das árvores nos nossos corpos

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