terça-feira, 28 de abril de 2020

O DIÁRIO DA MATILDE - O MEU PRIMEIRO ANO DE ESCOLA

Não há dia algum que a guerra no Iraque não traga notícias dos ataques sobre as forças aliadas e as unidades de segurança do novo poder iraquiano.

É evidente que ali lutam aqueles que perderam privilégios com a queda do regime de Saddam Hussein.
Mas o grosso do alarido é conseguido pelos fanáticos militantes da Al-Qaeda que bem compreenderam que ali levam a cabo um dos episódios mais sangrentos e decisivos da guerra que declararam ao mundo livre que, para eles, é superiormente representado pelos Estados Unidos da América.


Temo que estejamos a perder estas batalhas e com elas e pôr em jogo o equilíbrio mundial tal como o conhecemos.


Nem mesmo perante os raptos de civis pacíficos e inocentes usados como arma de chantagem sobre os poderes políticos do Ocidente, se consegue fazer acordar as opiniões públicas para os perigos apocalípticos que espreitam o nosso modo de vida.


Chegámos ao ponto em que ficamos desarmados perante o cinismo mais ignóbil de discursos radicais que deixámos afirmarem-se como representativos de populações muçulmanas sobre as quais os seus protagonistas interpretam verdadeiras tiranias dentro das nossas próprias leis e sistemas jurídicos. (1)


Virá um dia em que nos arrependeremos da falta de estatura política e moral daqueles que escolhemos para nossos líderes.



América, américa
tenho em a janela sempre aberta
de um porto seguro para as minhas filhas.



Uau!
Chegou o leitor de cd(s) que eu adquiri com o cartão do cliente da gasolina da BP.


Melhoria significativa da minha autonomia musical.



A Matilde tem aproveitado as férias da melhor maneira, com dias inteiros de brincadeira.

Hoje passou a tarde com a amiga Beatriz que neste momento dorme em nossa casa.

E agora que já sabe ler, é engraçado como ela passou a brincar com base nesse pressuposto.



A Margarida telefonou à mãe.
Está satisfeita mas cheia de saudades.


O resto da família também.


 Alhos Vedros
  09/09/2004


NOTA 

(1) Brezé, Thami, SE A INJUSTIÇA CONTINUAR, NÃO SEI ATÉ QUANDO PODEREMOS CONTROLAR AS PESSOAS, pp. 3 e ss 


CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA 

Brezé, Thami, SE A INJUSTIÇA CONTINUAR, NÃO SEI ATÉ QUANDO PODEREMOS CONTROLAR AS PESSOAS, Texto da Entrevista elaborado por Paulo Moura, Pública nº. 48, de 05/09/2004, In “Público”, nº. 5279, de 05/09/2004

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