A CONCRETUDE DA CASA
A casa se esforça em cumprimentos.
Mimética, esconde fissuras e a parede
desbotada do passado; reafirma cores
inexistentes, ilude; ouve as pessoas
dizerem da vida lá fora e lembra
sua construção: a edificação exige
equilíbrio e graça na modificação
dos materiais, na sobreposição
das lajes, no colocar tijolos e no cobrir
o corpo em telhado; a casa conhece
cada pedaço do seu todo: as junções
vitais dos encanamentos e a energia
referida ao uso das utilidades.
(Pedro Du Bois, A CONCRETUDE DA CASA 9, ed. do autor)
2 comentários:
Grato, Luís, por mais essa publicação. Abraços, Pedro.
Caro Pedro, Bom Dia!
Adorámos a "concretude da casa". Muito obrigado, pelo Estudo.
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