Estado
de calor temperado
De mansinho
A jornada de verão
Escolhe os homens
Que com o calor
Contemplam sábios
A repousada natureza.
O rio corre
Para que no peito de quem vê
Desague a inspiração necessária que o
faz correr.
E na ponte que ser ergue ao fundo.
A ligação dá-se e os homens amam-se
mutuamente.
Nenhuma emoção
É descartada do presente,
E o beijo natural do mundo
Arrepia a pele de quem sente o rio a
passar.
Como se uma marcha militar passasse
E os gritos de fim de guerra durassem
toda a eternidade.
Um cipreste estacionado ao calor da bela
encosta
Mirando em paz a tarde plena de verão.
Como é clara e tão lúcida
Esta vida para além da morte!!
Ter a natureza como consciência
E permanecer de braços cruzados
Admirando seus notáveis prodígios.
Diogo Correia
9/08/2012
6 comentários:
Lindo!!!
Eu senti.
Amigo Diogo, um abraço grande.
Muito bonito o poema do EG de hoje - sobretudo a estrofe final! Valha-nos a Natureza!
Obrigado!! Companheiros
Penso que a natureza é somente a poesia do universo.
Grande Abraço
Diogo ;-))
Boa. Mas, já agora, o universo é a poesia de quem?
Aquele Abraço.
Acho que neste caso a poesia do universo pertence a todos os homens que sabem contemplar a naturaza. Como estes fazem parte da natureza e sendo ela propria a poesia do universo, cabe ao homem como ser racional fazer do universo poesia.
É como um ciclo,o universo cria a sua poesia que é a natureza e o homem cria poesia no universo.
Abraçoo
Diogo
OK. Boa, outra vez!
Então, siga a dança que cria o universo.
Abraçoo.
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