MIRADOURO 07 / 2015
ESBOÇOS,
DIVAGAÇÕES
Quando às vezes nos sentimos mais à deriva e vulneráveis somos assaltados pelo medo de naufragar. É um medo legítimo porque se trata de reacção perante perigos eminentes.
Nessas situações, invariavelmente, procuramos âncoras.
Âncoras.
Pais, Filhos, Família, Amigos;
Princípios, Valores, Cultura.
A cada um é permitido ou mesmo recomendável invocá-los, convocá-los, elegê-los.
Importa é que o sejam de facto, e que aí não se verifiquem demissões.
Nossas ou alheias.
Quando se trata de resistir, a solidez e confiança são condições indispensáveis.
Estancar o(s) medo(s).
Resistir, Conceber, Projectar, Construir.
A construção do futuro aconselha-o.
Um desfecho positivo exige-o.
Manuel João Croca
Foto: Edgar Cantante
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