Reflections on the Water, André Derain, 1906 Óleo sobre Tela, 80x99cm |
Amor do meu olhar
(indecifrável, inconfessado, irrevelado)
(indecifrável, inconfessado, irrevelado)
Encontramos no silêncio
A linha eterna do tempo
Amor indecifrável do olhar
Onde navegamos sem amarras
Ondulando no espaço aberto
Unindo margens navegáveis
De velhos desertos ancorados
Nos passos incertos marginados
A linha eterna do tempo
Amor indecifrável do olhar
Onde navegamos sem amarras
Ondulando no espaço aberto
Unindo margens navegáveis
De velhos desertos ancorados
Nos passos incertos marginados
Percorremos as brumas densas
Maduras de vidas milenares
Amor inconfessado do olhar
Onde mitigamos cores sonhadas
No brilho das estrelas iniciais
Permitidas nas noites siderais
De velhas planícies revisitadas
Na luz certa das madrugadas
Maduras de vidas milenares
Amor inconfessado do olhar
Onde mitigamos cores sonhadas
No brilho das estrelas iniciais
Permitidas nas noites siderais
De velhas planícies revisitadas
Na luz certa das madrugadas
Navegamos sem destino
Sabendo certo o rumo do sul
Amor irrevelado do olhar
Onde crescem memórias acesas
No lume da era primordial
Perene e inerte aos sinais
De velhos templos sagrados
Nos momentos certos iniciados
Sabendo certo o rumo do sul
Amor irrevelado do olhar
Onde crescem memórias acesas
No lume da era primordial
Perene e inerte aos sinais
De velhos templos sagrados
Nos momentos certos iniciados
© Cristina Fernandes
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