segunda-feira, 11 de maio de 2015

REAL... IRREAL... SURREAL... (131)

Contraluz, Autor António Tapadinhas, 50x50cm
(Leiloado no decorrer do 2.º Cenáculo)


Poema colectivo construído no decorrer do 2.º Cenáculo - Tertúlia Poética da CACAV, lido por Carlos Fernando Bondoso Bondoso.

CENÁCULO
Poderemos até florir em crianças por nascer.
Poderemos até ter um mundo
de silêncio onde os homens 
se olhem de frente
e canteiros a florir em mil beijos por beijar.
Anjos e outros seres desse outro lado
paralelo pela dimensão ímpar!?!
Hirtos seremos, então, mesmo que de rastos nos tenham.
Saberemos que a poesia, por muito que duvidem, é para comer
alimento da alma e da esperança a renascer
dentro do coração dos homens
sem ódios, sem armas,
só Amor!
Essa utopia eterna que nos faz viver.

2 comentários:

MJC disse...

Belíssimo conjunto Amigo António.

Tal como a tela também o poema colectivo se elabora em cores quentes porque é com elas que se diz o Amor, a solidariedade e a fraternidade.

Abraço.

MJC

Unknown disse...

Belo poema.