Começaram as obras para a incorporação do sótão como o segundo piso do apartamento.
Hoje foram colocadas as janelas.
Não houve qualquer transtorno.
Passei a manhã do último Sábado a transferir mobílias e armários, caixas de papelão e objectos vários para o hall que dá acesso aos diferentes sótãos desta ala do prédio.
Os alunos repetiram exercícios com as palavras dadas. Escreveram frases que copiaram do quadro e fizeram fichas em que identificaram as sílabas em falta. Depois fizeram contas de somar e subtrair.
Houve segundo intervalo para os mais desembaraçados e a Matoldas lá andava, boca de riso e olhos de alegria, correndo atrás das colegas.
Aristide, afinal, rumou para a República Centro-Africana. Daí seguirá para o exílio na África do Sul.
No Haiti, em Port-Aux-Prince, para já estamos na fase das pilhagens.
Mas o Conselho de Segurança das Nações Unidas já votou, por unanimidade, a autorização para a deslocação de uma força de segurança para aquela terra cansada de tanta miséria.
Diz quem sabe:
“(…) qualquer verdadeiro escritor é aquele que ainda o não é.” (1)
Inteligentíssimo, não é?
Palavras para quê, é um sábio português e por ele ficamos a saber que Llosa é um Professor e Maugham um diletante burguês.
Para um país de iliterados não está mau, o homem poderia muito bem dar erros de ortografia.
E as noites frias continuam a marcar presença.
Alhos Vedros
01/03/2004
NOTA
(1) Prado Coelho, Eduardo do, O DESEJO DE RECONHECIMENTO, p. 5
CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Prado Coelho, Eduardo do, O DESEJO DO RECONHECIMENTO, In “Público”, nº. 5091, de 01/03/2004
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