“Angelicamente Entre Reinícios E Começos Oiço Absorto E Distraído Os Sons Do Céu…”
Recomeço tudo de novo com novos e velhos começos
Arrisco ultrapassar o risco alucinogénio sem noção disso
Renovo o fundamental princípio filosófico do usual conceito dos inícios
Penso coleccionar paraísos sem fim cheios de raridades
Revolvo completamente o solo ao advir em busca do mistério
Incido persistentemente em pontos finais que nunca hão-de acabar
Entro por engano num império misto de formigas e térmitas
Perco-me no assunto e na falta gravíssima de planificada entropia
Vivo mecanicamente em erro e peco por defeito e por evidente contrafacção
Enfio-me pelos chamados canais espaciais relativos de minhoca
Meto os dedos nos tuneis esburacados por uma civilização desconhecida
Cavo trincheiras ao nível da própria epiderme nuclear e do substrato capilar
Negligencio sinais feitos de uma sinalética que ninguém reconhece
Farto-me de louvar louva-deus humanos e/ou aqueles do tipo insectífero
Monto à toa puzzles labirínticos arquitectados por tenebrosos pensamentos
Alegadamente mordo sem compaixão a língua vez por outra
Regulo a temperatura febris ideias perdidas usando um botão tosco
Tento não sufocar com o excesso de idiotice e desnecessária fuligem aérea
Limpo com lixivia da face lisa o crescente ambiente de ferrugem
Tapo os sentidos no sentido contrário e nos fóruns da vida emotiva
Deixo de ser palhaço do circo cerebral no seio da sucata e do ferro-velho…
Viro-me para o som da música de um dos grandes clássicos angélicos tocado a violino…
Escrito a 1 de Janeiro de 2018, em Luanda, Angola, por Manuel (D’Angola) de Sousa, por ocasião do primeiro Dia do Ano Novo e com Votos de Bons Augúrios para todos os Amigos/as e Relacionados/as, em Angola, nos Países Lusófonos e pelo resto do Mundo…, em prol dos Direitos Humanos, da Democracia, da Livre Economia de Mercado, Ensino Moderno, Protecção Ambiental da Natureza e dos Animais, Desenvolvimento Tecnológico e Emprego para todos…
Viva a Humanidade e a Reconciliação, a Compreensão e a Paz Mundiais…
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