FRONTEIRAS
Na fronteira passo minha inexistência.
Trêmulas bandeiras desencontradas
evitam a minha mão. Desfaço os nós
presos ao estribilho e torno o hino
impatriótico na universalidade.
Espaço o caminho das ultrapassagens.
Ao lado é estar aqui na consequência.
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PARÊNTESES
ser a vida entre parênteses
na explicação dos teores ocultos
no desplante: mentir explicações
de contados elementos na imagem
modulada no limite do esgarçamento:
conta apresentada em favores;
desligar o som e explicar o silêncio
do quarto entreaberto em atos.
O sentido do rosto contra o espelho
melancólico das imagens. Texto
tosco das palavras sem sentido.
(Pedro Du Bois, inéditos)
2 comentários:
Gratíssimo, como sempre, pela divulgação. Abraços, Pedro.
Igualmente gratos. Abraços.
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