Resiliência
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A Fuga da Palavra 93
a meu amor eterno, Solange,
o poema do exercício azul, azul de madrugada
no comboio
entre Lisboa e Setúbal o risco, o esboço do
teu rosto
voo rente de gaivota no Tejo, pelo teu ventre
projectado
na janela do azul vegetal em movimento
regresso a Praias
finalmente o sopro fresco nos poemas do desejo
feminino
que direi do marco na estrada de terra a
chegada
o mundo tem recuperado o sol do espírito
e nós suspiramos por uma resiliência da
alegria todo o dia claro,a caminhar,
José Gil
27-4-2016
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