domingo, 30 de abril de 2017

Estudo Geral 87


ESTUDO GERAL
Abr/Mai              2017          Nº87

O vôo é largo, é longa a rota
Quando é amargo um beijo adoça
E um abraço reconforta
Descemos sempre à nossa porta

(Luís Represas, O Vôo da Garça)


Sumário



---------------------------------Fim de Sumário----------------------------------

sábado, 29 de abril de 2017

"Mãos nos Bolsos"


Cascais - "I Pugni in Tasca"

és o meu filme, musa, quando caminho
em italiano no alcatrão quente do atlântico
e reparto a maçã verde com os lábios
em fogo e sempre as mãos nos bolsos


calçadão da praia para lá e para cá
meu amor somos um novo ciclo

trazes as borboletas coloridas nos mamilos
olhos nos olhos de sábado de manhã,
a tua pele enrola-se na textura da minha
arrepio

nasceu a folha verde do dia
meu amor teu vale de areia
entre S.João e o Estoril
Ciclo de cinema italiano
cores amarelas e azuis nos teus seios
dança,

sabes que há um beijo na água salgada
quando o sol sobe e o nosso corpo se eleva
um para o outro e floresces em Cascais

o beijo será sempre esta hesitação permanente
uma cena de morangos
para os lábios dos olhos

José Gil
Sábado,Cascais,1-4-2017

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Macieira


Vai uma cura de maçãs para desintoxicar os organismos viciados em alimentação irracional?

por Miguel Boieiro




Em 1982 tive a honra de integrar o grupo português da Brigada José Marti que durante um mês esteve em Cuba para efetuar trabalho voluntário, assentando principalmente na colheita de goiabas. Quando chegámos fomos afavelmente recebidos.

Um “compañero”, já velhote, responsável pelo acampamento no Caimito, deu-me algo, que de tão simples, já me caiu no olvido. Retribuí a gentileza, oferecendo-lhe uma maçã camoesa que trazia no farnel. O velhote ficou tão contente que se fartou de agradecer. Guardou-a religiosamente dizendo que era para dar ao netito. Só então me apercebi que Cuba, embora possuísse variadas e deliciosas frutas tropicais, não produzia maçãs.

 Ora, como se sabe, o fruto raro, ou proibido, é sempre o mais apetecido. Lembrei-me, a propósito, da lenda do primeiro bicho-homem, aquele que instigado pela Eva (sempre as mulheres) comeu o fruto proibido, o qual representava a sabedoria. Então Deus, como retaliação, não só o expulsou do Paraíso, como fez com que todos os homens ficassem, para sempre, com aquela saliência no pescoço que se convencionou chamar “maçã-de-adão”. Mitos e crendices que ainda hoje vigoram!

A macieira pertence à família das Rosaceae, à subfamília das Pomoideae e ao género Malus. Já, pelo menos há 6.500 anos a.C., se conhecia a Malus sylvestris, como revelaram vestígios arqueológicos encontrados no vale do rio Jordão. A partir da espécie primitiva, desenvolveram-se, ao longo dos séculos, cerca de 10 mil variedades, embora muitas tenham desaparecido. Hoje persistem por volta de 100 cultivares. Contudo, os mercados não apresentam mais do que uma dúzia de espécies de maçãs e não necessariamente as melhores em termos de nutrição. Simplesmente são mais bonitas e sobretudo mais rendíveis para os respetivos vendedores.

A macieira é uma pequena árvore de folha caduca que, quanto muito, atinge os 10 metros de altura. Tem apreciável longevidade e adapta-se a variados climas, mas não aos tropicais, pois necessita de baixas temperaturas para produzir abundante floração surgida no fim do inverno em simultâneo com a folhagem. As inflorescências, constituídas por cachos de 4 a 8 flores brancas ou rosadas, favorecem a apicultura. As folhas são elípticas, verde-escuras por cima e esbranquiçadas (peludas) por baixo. Cada fruto contém cinco cavidades com sementes providas de ácido cianídrico e portanto, algo tóxicas.

A maçã é uma fruta climatérica o que constitui uma enorme vantagem. Significa que pode ser facilmente conservada durante muito tempo sendo assim uma preciosa reserva alimentar.

É verdadeiramente impressionante a lista das propriedades medicinais atribuídas à maçã, fruto ligado ao pecado original, símbolo da tentação e idolatrado nas mitologias grega, celta, germânica, nórdica e cristã. Vejamos: anti-inflamatória do aparelho digestivo, antiácida (combate a acidez estomacal), antidiarreica, laxante suave, diurética, depurativa, anticatarral, anticolesterol, hipotensora, sedante, antidiabética, anticancerígena. Atentemos no provérbio antigo que, numa só frase, resume o essencial: “Uma maçã por dia mantém o médico distante”.

Dos constituintes da maçã salientam-se os seguintes: pectina, quercetina, açúcares, fibras, tanino, ácido málico, potássio, fósforo, ferro, magnésio, cálcio, vitamina C, vitaminas B1, B2 e B3.

Deve preferir-se sempre maçãs de produção biológica para que as possamos comer com casca, uma vez que os principais nutrientes se encontram na periferia da fruta.

Eis agora, a título exemplificativo, algumas das inúmeras mezinhas conhecidas:

- Cura de maçãs: Ingestão exclusiva de 500 a 1.500 gramas diárias de maçãs reinetas bem maduras, descascadas e bem raspadas no momento de as utilizar para impedir a oxidação. Tal quantidade dá para cinco refeições, sem mais alimento algum. “Serve para evitar a formação de ácido úrico nos carnívoros impenitentes e facilitar as eliminações nos artríticos, nos que sofrem dos rins e em todos os intoxicados por alimentação viciada” (preciosidade encontrada nos Cadernos Populares de Medicina Natural, edição de maio de 1954).

- Secar as cascas da maçã ao ar livre. Depois de secas podem ser guardadas numa caixa hermética. Lançar água a ferver sobre as cascas, as quais ficam a macerar durante 15 minutos. Coar e beber três chávenas por dia. Combate a obesidade, o reumatismo, o ácido úrico, a diabetes, o nervosismo e as dermatites.

- Decocção de 60 g de folhas e flores num litro de água. Tomar 4 ou 5 chávenas por dia. Funciona como diurético.

- Cozer em água maçãs cortadas aos pedaços. Beber o líquido. Muito útil para os doentes debilitados.

- Suco para tomar especialmente ao pequeno-almoço, como revitalizante.

Falta acrescentar que as maçãs cruas, cozidas ou assadas, combinam bem com todos os alimentos, o que não acontece com as outras frutas. E, já agora, tecer fartos encómios à cidra (bebida refrescante e levemente alcoólica) e ao vinagre de cidra, considerado o melhor dos vinagres existentes no mercado.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

DUETOS LUSO-BRASILEIROS


composição fotográfica de Kity Amaral
poema de Luís Santos

LAS VENTANAS Y AZUL



CANTANDO COISAS DE AMOR

Por dentro dos umbrais
lugar detrás dos mil véus
debaixo do azul dos céus

Alguns vasos na varanda
corpo debruçado na janela
olhos nas águas furtadas dela

Entre lençóis dependurados
um palhacinho de muitas cores
e os vasos com algumas flores

Para ver a banda passar
explodem rios de serpentina
Ouro Preto, Tiradentes, Diamantina


(Qual a música que está no ar?)

P.S.: Pode ver a solução clicando AQUI

terça-feira, 25 de abril de 2017

O DIÁRIO DA MATILDE - O MEU PRIMEIRO ANO DE ESCOLA

Pelas dezanove e vinte fiz quarenta e cinco anos de idade. 

Para comemorar o dia, a família foi jantar fora a um simpático restaurante, no Barreiro, onde comemos bom peixe grelhado. 
A alegria e os risos da descontração de uma sala só para nós foi a melhor prenda que eu poderia ter. 



Livros escolares da Margarida IV 

Saber Quem Somos, 4, da autoria de António Monteiro, publicado pela Livraria Arnado, em Coimbra, em dois mil e três. 



A Matilde é mesmo boa pessoa. 
Hoje foi convidada para a festa de aniversário de um dos seus colegas que decorrerá na tarde do próximo Sábado. 
“-Ó pai, mas o Diogo fez uma coisa que não se faz.” 
“-Então o quê, pardalito?” 
“-Entregou os convites a uns meninos e não convidou outros.” 
“-Isso não tem mal algum, pois não pardalito?” 
“-Mas entregou-me o convite à frente do meu colega e não o convidou.” 



E na aula de hoje continuaram os exercícios com palavras e depois fizeram recortes e colagens que serviram de auxílio para darem os sinais de maior e menor. 


 Alhos Vedros 
  13/01/2004

segunda-feira, 24 de abril de 2017

REAL... IRREAL... SURREAL... (251)



Mãos que Oram, Durer, 1508


Mãos

Com mãos se faz a paz se faz a guerra
Com mãos tudo se faz e se desfaz
Com mãos se faz o poema ─ e são de terra.
Com mãos se faz a guerra ─ e são a paz.

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedra estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.

E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.

manuel alegre

o canto e as armas

selecção de António Tapadinhas

sábado, 22 de abril de 2017

CIRCO EM EQUILÍBRIO



Uma coisa que creio como homem que sou, é que o mundo se equilibra pela imaginação humana. Creio nisto como um dado equilibrista desliza em pleno no arame no topo da tenda de circo. Creio também ser isso a matéria necessária para que a vida ganhe cor na cor que no mundo existe.
  Há, na percepção que tenho da vida, o amor que floresce nas mais ínfimas esquinas e encruzilhadas que habitam cada ser, sem este ter a percepção, claro está, que só ele pode existir em plenitude e ligar toda a vida entre si.

Na arte existe um cordão que umbilica amor e imaginação dando á luz o génio, que habita o coração dos homens, liga-os mutuamente, expondo-os numa verdade absoluta e inteira para que a consciência torne possível a compreensão de tudo.
  Assim os ecos de vida harmonizam-se com todo o espaço/tempo e o homem compreende que o sol e a lua foram feitos de propósito para nos iluminar


P.S.: Se clicar no nome do autor verá o pequeno vídeo circense - "esse toro enamorado de la luna" - que inspirou estas palavras.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Que Línguas na União Europeia?


"Com a saída do Reino Unido da União Europeia, porquê manter o inglês como língua de trabalho, língua franca?" (Diálogos Lusófonos, 2/4/2017), pergunta com pertinência João Simas.

A significativa representatividade de outras línguas faladas na União Europeia, e a nível mundial, exigirão certamente que se assumam alternativas face à hegemonia da língua inglesa na UE, até pela importância económica de que isso se reveste.

Entretanto, simultaneamente, talvez se possa ir avançando para uma aproximação linguística luso-castelhana mais fraterna, línguas irmãs, de raiz comum, entre as mais faladas no mundo. Afirmação que ganha maior legitimidade ao constatar-se que Portugal e o Brasil têm em comum esse facto, muito curioso, de estarem rodeados (quase) por todos os lados pela língua espanhola, ou por outras que lhes são muito próximas, como são o caso do galego, do catalão, do "portunhol" do norte do Uruguai, etc.. E sem que esqueçamos, igualmente, a importância das línguas nativas sul-americanas (tupi, guarani, quéchua), mas também as subsarianas dos PALOP, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (crioulos, Umbundo, Kimbumdu), enfim,  todas as Línguas.

A importância das cimeiras ibero-americanas que juntam grande parte destes países, ou a constituição há pouco mais de duas décadas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), aí estão para o atestar.

Não faltam grandes pensadores que nos inspirem, sejam filósofos, políticos, romancistas, poetas...
- Fernando Pessoa, na esteira de Luís de Camões e do Padre António Vieira, a dizer que a sua pátria é a Língua Portuguesa;
- Jaime Cortesão e Teixeira de Pascoaes mais o resto do Movimento da Renascença Portuguesa
- Gilberto Freyre, sociólogo brasileiro, e as suas ideias de lusotropicalismo
- O lusobrasileiro Agostinho da Silva que continua e acrescenta a todos os referidos; império de amor, império de serviço
- José Aparecido de Oliveira, ex-embaixador brasileiro, um dos percursores da CPLP
- Ariano Suassuna, romancista, poeta, dramaturgo brasileiro a falar sobre Cervantes
- Pepe Mujica, ex-Presidente do Uruguai, descendente de bascos
- Mia Couto romancista moçambicano
- Bispo Ximenes Belo e Ramos Horta, timorenses, nobel da paz
- José Saramago, nobel da literatura, jangada de pedra

e tantos outros.

Luís Santos
                                   

quarta-feira, 19 de abril de 2017

COLÓQUIOS DA LUSOFONIA


AGRADECIMENTOS E CONCLUSÕES DO 27º COLÓQUIO BELMONTE 2017


Com mais de cinquenta pessoas inscritas e um excelente clima soalheiro decorreu o excelente 27º colóquio em Belmonte que registou dezenas de presenças locais a assistirem aos trabalhos em muitas sessões.  
O autor homenageado era o escritor açoriano Urbano Bettencourt com três convidados de Honra, Dom Carlos Ximenes Belo, o cientista José António Salcedo e o escritor Miguel Real.
  
Além das sessões habituais sujeitas aos temas LUSOFONIA E LÍNGUA PORTUGUESA, AÇORIANIDADE E TRADUTOLOGIA houve uma sessão das Academias, uma sessão especial da AGLP (Academia Galega da língua portuguesa) e outra da UBI.  

Fomos recebidos juntamente com Dom Carlos Ximenes Belo numa sessão de boas vindas na Câmara Municipal com todo o pessoal camarário onde houve troca de galhardetes, incluindo uma miniatura da notável peça arqueológica reproduzindo a Torre de Centum Cellas.

A sessão de abertura com a presença do presidente da edilidade e o presidente da empresa municipal, tal como a de encerramento tiveram, respetivamente, a presença do autor homenageado e dos convidados de honra e patronos. Logo no primeiro dia fomos convidados a regressar e - posteriormente - surgiu uma proposta de fazermos de Belmonte a nossa sede em Portugal para os colóquios, o que seria decidido pela Direção da AICL após a Assembleia Geral e a definição do colóquio nº 29 na Galiza em Santiago de Compostela.

Tivemos três apresentações literárias e quatro recitais de Ana Paula Andrade (uma a solo e outras acompanhada pelo violoncelista Henrique Constância e duas representantes da Escola de Música de Belmonte), além do grupo Coro Animato de pais e encarregados de educação dos alunos da Escola de Música.

A participação local em sessões culturais centrou-se na Academia Sénior e na Escola de Música de Belmonte e numa forte componente museológica que incluiu a Igreja de Santiago e Panteão dos Cabrais, Castelo e seus núcleos interpretativos, a Torre de Centum Cellas, a sinagoga e os museus do Azeite, dos Descobrimentos, Judaico, Ecomuseu do Zêzere.

Conclusões: 
  1. Aceitar a proposta da EMPDS e da Câmara Municipal de sediar os próximos colóquios de forma definitiva em Belmonte 
  1. Aceitar a proposta de revitalizar o nosso projeto de 2009 do Museu da Lusofonia e construir nos próximos dois anos o primeiro módulo dedicado ao período de início da língua galaico-portuguesa até Carta de Pero Vaz de Caminha, a fim de poder ser incluído no Museu dos Descobrimentos. Foi já criada uma equipa multidisciplinar liderada pelo Professor Malaca Casteleiro, coadjuvado pelas professoras Maria Francisca Xavier e Maria de Lourdes Crispim, a que se juntarão representantes da Academia Galega da Língua Portuguesa. A preparação de imagens e textos deverá estar pronta no prazo de um ano a fim de a entregarmos à EMPDS para encomendar a sua transposição para elementos interativos. Posteriormente iremos tratar do segundo módulo, com a inclusão de línguas nativas da era dos Descobrimentos e posteriores (tupi, guarani, etc.) e sua evolução até aos nossos dias. 
  1. Aceitar a proposta da EMPDS de editar em livro as comunicações deste 27º colóquio, sendo pedido a todos os oradores que enviem as versões finais dos seus trabalhos até 30 de abril 
  1. Protocolar um convénio com o Belmonte Sinai Hotel a fim de podermos manter os mesmos preços competitivos no próximo quadriénio 
  1. Fixar as datas dos PRÓXIMOS COLÓQUIOS, faltando apenas protocolar acordos para o 33º e 35º 
28º VILA DO PORTO 27 outº 1 NOVº 2017 
29º SANTIAGO DE COMPOSTELA 20-25 abril 2018 
30º BELMONTE 3-7 outº. 2018 
31º GRACIOSA PÁSCOA 22-26 abr 2019 
32º BELMONTE 3-6 outº. 2019 
33º MADALENA DO PICO OU VELAS PÁSCOA 2-5 abril 2020** 
34º BELMONTE 1-5 outº 2020 
35º S. MIGUEL (Maia, Moinhos de Porto Formoso,Nordeste) OU Velas, S. Jorge 25-28 março 2021** 
36º BELMONTE 1-5 outº 2021 
** a protocolar em devido tempo 

Agradecimentos  
QUEREMOS DEIXAR AQUI OS NOSSOS AGRADECIMENTOS a todos os que connosco colaboraram para este sucesso, começando pelos nossos convidados, homenageados e demais autores 
Dom Carlos Ximenes Belo, cientista José António Salcedo, Miguel Real, Urbano Bettencourt (autor homenageado 2017), Eduíno de Jesus (decano dos escritores), Norberto Ávila, Álamo Oliveira, Brites Araújo, Mª João Ruivo, Carolina Cordeiro, Pedro P. Câmara, António Ponces de Carvalho,  Carla Guerreiro e Lídia Santos, à maestrina Ana Paula Andrade e Henrique Constância, bem como à AGLP e UBI e ainda aos colegas que me ajudaram na minha sessão de poesia a cinco vozes (Luciano Pereira, Concha Rousia, Brites Araújo e Carolina Cordeiro) 
Igualmente agradecemos às nossas comissões, em especial a Helena Chrystello e José Soares, todo o pessoal da EMPDS / CMB que incansavelmente esteve connosco quase todo o tempo, a saber Eng.º Joaquim Costa, Susana Miranda, Elisabete Manteigueiro e o luminotécnico e sonoplasta Marco Santos Silva, que além da sua presença constante ainda nos serviram de guias nas várias visitas que fizemos 
Um agradecimento muito especial ao Presidente da Câmara, Dr António Pinto Dias Rocha, pela sua disponibilidade, e hospitalidade e visão ao propor-nos uma sede fixa e pelas suas inúmeras ofertas a todos os participantes.  
Um agradecimento mais ao Sr. José da Sinagoga Beit Eliahu (Filho de Elias), a todo o pessoal (em especial ao Sr. Vasco e Sr. José Belchior) e aos donos do Belmonte Sinai Hotel por nos terem feito sentir em casa e terem prontamente atendido a todos os nossos pedidos e retificações. 

Antecipadamente grato pela atenção dispensada, subscrevo-me Att. 


Com os melhores cumprimentos 
 
  
J. CHRYS CHRYSTELLO (Dr., MA, BSc),13-04-2017 
Presidente da Direção AICL, [Colóquios da Lusofonia] 
Portal www.lusofonias.net