O sonho sempre foi associado ao estado de não lucidez e, assim sendo, fora do nosso controle. Eles são decorrentes de estímulos externos – que a mente associa imediatamente a eventos passados – ou então são devidos ao processo de organização do conhecimento que ocorre todas as noites, onde o cérebro arquiva fatos e sensações para eventual uso futuro. Nos sonhos, objetos mudam de posição e forma, e até mesmo pessoas já falecidas se apresentam como ainda vivas, podemos perceber então, que aquilo não é uma atualidade, mas pertence ao mundo mental. Mas no sonho lúcido, você está dormindo, sonhando, e ao mesmo tempo lúcido, fenômeno esse que pode ocorrer de forma espontânea, mas, a princípio, qualquer ser humano interessado é capaz de fazê-lo de maneira programada. Tal condicionamento é simples, muito parecido com aquele que muitas pessoas já dominam, de acordar em determinada hora, sem auxílio externo – de outra pessoa ou de um despertador – basta um pedido à mente subconsciente, antes de adormecer. O fato é que, inconscientemente, repetimos ações da vigília no mundo onírico.
Os sonhos podem ser controlados, ou seja: controlar o conteúdo do sonho, tomando decisões conscientes sobre o que se deseja que aconteça a partir de então. Essa habilidade é desenvolvida e muitas vezes, o simples conhecimento do assunto, uma conversa, uma palestra ou uma leitura como esta - já dispara o processo. É importante saber que todos nós sonhamos e aquelas que dizem que não sonham, apenas esqueceram os próprios sonhos.
De certa forma esse tipo de sonho, já era citado desde os antigos gregos, mas foi descrito detalhadamente apenas em 1867, por Marie-Jean-Léon Marquis d’Hervey de Saint-Denys, que descobriu, sozinho, formas de comandar os próprios sonhos e só os próprios. O seu livro Les Revês et Ies moyens de les diriger chamou a atenção até mesmo de Freud, que não conseguiu, em sua época, um exemplar para estudo. Hoje, essa obra pode ser adquirida facilmente pela Internet na linguagem original, o francês.
Existem muitas comprovações a respeito, citaremos algumas: O Sonho Lúcido foi comprovado em laboratório pela primeira vez pelo psicólogo, Keith Hearne, em 1975; posteriormente, em 1978 Hearne defendeu sua Tese de Doutorado na Universidade de Liverpool, Inglaterra, intitulada Lucid Dreams – na electrophysiological and psychological study. Este fenômeno também foi comprovado nos laboratórios da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e constituiu a Tese de Doutoramento do pesquisador Stephen La- Berge, em 1980.
Os sonhos podem ser controlados, ou seja: controlar o conteúdo do sonho, tomando decisões conscientes sobre o que se deseja que aconteça a partir de então. Essa habilidade é desenvolvida e muitas vezes, o simples conhecimento do assunto, uma conversa, uma palestra ou uma leitura como esta - já dispara o processo. É importante saber que todos nós sonhamos e aquelas que dizem que não sonham, apenas esqueceram os próprios sonhos.
De certa forma esse tipo de sonho, já era citado desde os antigos gregos, mas foi descrito detalhadamente apenas em 1867, por Marie-Jean-Léon Marquis d’Hervey de Saint-Denys, que descobriu, sozinho, formas de comandar os próprios sonhos e só os próprios. O seu livro Les Revês et Ies moyens de les diriger chamou a atenção até mesmo de Freud, que não conseguiu, em sua época, um exemplar para estudo. Hoje, essa obra pode ser adquirida facilmente pela Internet na linguagem original, o francês.
Existem muitas comprovações a respeito, citaremos algumas: O Sonho Lúcido foi comprovado em laboratório pela primeira vez pelo psicólogo, Keith Hearne, em 1975; posteriormente, em 1978 Hearne defendeu sua Tese de Doutorado na Universidade de Liverpool, Inglaterra, intitulada Lucid Dreams – na electrophysiological and psychological study. Este fenômeno também foi comprovado nos laboratórios da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e constituiu a Tese de Doutoramento do pesquisador Stephen La- Berge, em 1980.
Walter Barbosa de Oliveira
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