Manhã de trivialidades.
Compras de artesanato em pedra sabão na praça fronteira à igreja de São Francisco de Assis.
“-Ó mãe! Compras uma peça para cada uma e daqui podes levar as prendas para a avó, a Dona Rosário e a tia Engrácia.” –Disse a Matilde com o seu sentido prático. “-Há aqui tanta coisa diferente.”
Leituras e repouso.
As vistas merecem que deixemos o pensamento voar ao sabor do que os olhos observam.
A paisagem está cheia de imagens do passado.
Nas caves da Casa do Conto ainda está lá o espaço onde os escravos dormiam, as masmorras, melhor seria dizer, com grades de ferro e tudo, para que os pobres não fugissem, fartos do terror e da miséria em que viviam.
Ouro Preto é a cidade do Aleijadinho, um escultor e Arquitecto do século XVIII que ficou fisicamente defeituoso devido a uma doença e que se dedicou de corpo e alma a expressar a sua profunda religiosidade quer nos traçados das igrejas que projectou, quer na estatuária de santos que deixou um pouco por todos os lugares de oração da cidade.
A luz de Inverno faz das ruas uma aguarela.
Ouro Preto
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