Para cada estrela no céu,
Há uma estrela no coração.
Olhamos para a vastidão estelar
E desistimos de contar
As estrelas da noite.
Olhamos para a vastidão da vida humana,
Vemos confrontos, deslealdades e desilusões
E desistimos de amar.
Amar é como contar as estrelas:
Exige esforço e concentração.
Às vezes, o céu fica nublado
E não conseguimos, naquele instante, prosseguir.
Às vezes, vem o vento
E nos joga um cisco nos olhos.
Mas é preciso continuar
Olhando para o céu.
Embora, às vezes, o tempo nuble,
Por trás, esconde-se o brilho do sol ou a limpidez da noite estrelada.
Não é por que não conseguimos contar que
O amor não existe.
A cada estrelinha que contar no céu
Brilhará uma outra em seu coração.
Não desfaleça!
Continue firme:
Olhando e contando
Perseverando e amando.
Dalton Campos Roque e Andréa Lúcia da Silva
http://www.consciencial.org
2 comentários:
Bonito poema.
De amar nunca se desiste porque isso é morrer.
Às vezes desfalece-se que é outra coisa diferente.
Depois, olhamos o cèu (às vezes é essa a "senha"), aquele "infinito azul do futuro agora" e volta aquele calorzinho no peito, a consciência de ser parte de algo muito superior a nós próprios que não nos pertence mas também é nosso, também SOMOS parte e ficamos outra vez mais leves. E sorrimos, de novo, às vezes ...
Este blog É um sítio agradável e enriquecedor para se visitar e ficar. A vossa contribuição é gratificante.
Vamos indo por aí.
Abraços,
M. João
Olá. Obrigado pelo comentário. O autor, Dalton - www.consciencial.org
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