No Brasil, as tradições açorianas chegadas a partir do século XVIII deitaram raízes, passaram a fazer parte da vida e do cotidiano do povo que aqui se estabeleceu, principalmente nos estados do sul e sudeste do país. Uma dessas tradições, o culto ao Espírito Santo, a força divina que nos guia, ganhou influências culturais de outros povos, novas cantigas, outros adeptos e formas de se exteriorizar, manteve-se a essência. Reafirmando a tradição antiga, um poema popular açoriano:
Senhor Espírito Santo
Lá da casa da Ribeira
Cheira a cravo,cheira a rosa
Cheira a flor de laranjeira.
Tenho tantas saudades
Como folhas tem o trigo
Não as conto a ninguém
Todas trago comigo.
Minha triste saudade
Vamos nós mais devagar
O amor é criancinha
No correr pode cansar
Pus-me a cantar saudades
Ao pé de uma verde cana
Respondeu-me uma folhinha
Triste vida tem quem ama.
Maria Eduarda Fagundes
Uberaba, 04/07/10
Lá da casa da Ribeira
Cheira a cravo,cheira a rosa
Cheira a flor de laranjeira.
Tenho tantas saudades
Como folhas tem o trigo
Não as conto a ninguém
Todas trago comigo.
Minha triste saudade
Vamos nós mais devagar
O amor é criancinha
No correr pode cansar
Pus-me a cantar saudades
Ao pé de uma verde cana
Respondeu-me uma folhinha
Triste vida tem quem ama.
Maria Eduarda Fagundes
Uberaba, 04/07/10
(in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br publicado aqui com a permissão da autora.)
Nota do editor: no dia 4 de Julho comemora-se em Coimbra o bom nome da Rainha Santa Isabel, uma das grandes figuras da espiritualidade portuguesa, introdutora no país do Culto Popular do Espírito Santo.
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