22 / 2014
ORGÂNICO ANIMAL
De
mansinho, num relance do olhar, gente que se aproxima.
Perfil
de rostos, sussurro de vozes, roçar de pele que sem se pensar estremece.
Um
cão que ladra e sem pensar avança, o coreto do largo mais as aves que nele
pousam e o musgo que nele cresce.
Ou
a noite que vai caindo depois da tarde que fenece, luz que se acende e
suavemente aquece, estímulo que se alarga e cresce.
Orgânico
animal que se revela e se sente, que se pensa e depois se cala.
Manuel João Croca
3 comentários:
"Ou a noite que vai caindo depois da tarde que fenece, luz que se acende e suavemente aquece, estímulo que se alarga e cresce."
Viva Portugal.
Vivam os poetas de Língua Portuguesa.
Viva a poesia.
Viva quem dá vivas a Portugal e aos poetas de todas as nacionalidades!
Vivam,
António
Também concordo.
Que viva Portugal (mais os outros todos que sem eles Portugal não seria o que é).
Vivam os poetas de Língua Portuguesa ( mais os outros todos pois que o sentir poético assume muitas formas para se expressar).
Viva a poesia, sempre.
Vivam os comentários e as correntes que se estabelecem.
Viva a Vida.
Abraços e pronto.
Manuel João Croca
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