domingo, 22 de junho de 2014



22 / 2014

ORGÂNICO ANIMAL


De mansinho, num relance do olhar, gente que se aproxima.

Perfil de rostos, sussurro de vozes, roçar de pele que sem se pensar estremece.
Um cão que ladra e sem pensar avança, o coreto do largo mais as aves que nele pousam e o musgo que nele cresce.
Ou a noite que vai caindo depois da tarde que fenece, luz que se acende e suavemente aquece, estímulo que se alarga e cresce.

Orgânico animal que se revela e se sente, que se pensa e depois se cala.

Manuel João Croca



3 comentários:

luis santos disse...


"Ou a noite que vai caindo depois da tarde que fenece, luz que se acende e suavemente aquece, estímulo que se alarga e cresce."

Viva Portugal.
Vivam os poetas de Língua Portuguesa.
Viva a poesia.

A.Tapadinhas disse...

Viva quem dá vivas a Portugal e aos poetas de todas as nacionalidades!

Vivam,
António

MJC disse...


Também concordo.
Que viva Portugal (mais os outros todos que sem eles Portugal não seria o que é).
Vivam os poetas de Língua Portuguesa ( mais os outros todos pois que o sentir poético assume muitas formas para se expressar).
Viva a poesia, sempre.

Vivam os comentários e as correntes que se estabelecem.

Viva a Vida.

Abraços e pronto.

Manuel João Croca