quinta-feira, 26 de março de 2015

Cerrados (5)






Kity Amaral

Título: Cerrado azul e bizarro
Técnica: acrílica sobre tela
Dimensões: 80x120 cm
Data: 2005


5 comentários:

Cristiana disse...

Que alegria ver esse cerrado azul
intenso aqui, obrigada Luís.

O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta ...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo...
(Mesmo se nascessem flores novas no prado
E se o sol mudasse para mais belo,
Eu sentiria menos flores no prado
E achava mais feio o sol ...
Porque tudo é como é e assim é que é,
E eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...)

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXIII"

luis santos disse...

Sim, o Caeiro é cá dos nossos. Que alegria de alegria, e tudo, é hoje.

A.Tapadinhas disse...

O azul é a cor que retrata com mais fidelidade o espírito de quem o interpreta "de modo a ele ficar mais belo"...

O azul contagia de beleza as cores que o rodeiam... e as pessoas.

O seu Cerrado Azul, Cristiana, também ele, é um poema!

Abraço
António

Renan Springer de Freitas disse...

Deslumbrante!

Cristiana disse...

Adorei suas considerações sobre o Azul, Antonio.
Rhapsody in Blue ...

Agradeço os amigos!

Até jazz,
Cristiana