Uma Revista que se pretende livre, tendo até a liberdade de o não ser. Livre na divisa, imprevisível na senha. Este "Estudo Geral", também virado à participação local, lembra a fundação do "Estudo Geral" em Portugal, lá longe no ido século XIII, por D. Dinis, "o plantador das naus a haver", como lhe chama Fernando Pessoa em "Mensagem".
Coordenação de Edição: Luís Santos.
Título:
Cerrado azul e bizarro
Técnica: acrílica sobre tela
Dimensões: 80x120 cm
Data: 2005
5 comentários:
Cristiana
disse...
Que alegria ver esse cerrado azul intenso aqui, obrigada Luís.
O meu olhar azul como o céu É calmo como a água ao sol. É assim, azul e calmo, Porque não interroga nem se espanta ... Se eu interrogasse e me espantasse Não nasciam flores novas nos prados Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo... (Mesmo se nascessem flores novas no prado E se o sol mudasse para mais belo, Eu sentiria menos flores no prado E achava mais feio o sol ... Porque tudo é como é e assim é que é, E eu aceito, e nem agradeço, Para não parecer que penso nisso...)
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXIII"
5 comentários:
Que alegria ver esse cerrado azul
intenso aqui, obrigada Luís.
O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta ...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo...
(Mesmo se nascessem flores novas no prado
E se o sol mudasse para mais belo,
Eu sentiria menos flores no prado
E achava mais feio o sol ...
Porque tudo é como é e assim é que é,
E eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...)
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXIII"
Sim, o Caeiro é cá dos nossos. Que alegria de alegria, e tudo, é hoje.
O azul é a cor que retrata com mais fidelidade o espírito de quem o interpreta "de modo a ele ficar mais belo"...
O azul contagia de beleza as cores que o rodeiam... e as pessoas.
O seu Cerrado Azul, Cristiana, também ele, é um poema!
Abraço
António
Deslumbrante!
Adorei suas considerações sobre o Azul, Antonio.
Rhapsody in Blue ...
Agradeço os amigos!
Até jazz,
Cristiana
Enviar um comentário