segunda-feira, 16 de março de 2015

REAL... IRREAL... SURREAL... (123)

Cinema em Nova Iorque, Hopper, 1939
Óleo sobre Tela, 81,9x101,9 cm
Sinto o teu respirar
Mesmo quando não estás
Saberás sempre que te amo
Numa asa, num sopro de vento
Detenho os meus olhos no infinito
Na beleza das cores que me ensinaste
Mesmo nesta lonjura de sermos
E nos dias sem te ter
Não estás distante de mim, um só momento
Estarei à tua espera nas estações do tempo
No sitio onde o coração adormece
E a tua imagem me invade os sonhos
Só para não me deixar morrer.

Cecília Vilas Boas

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