Quer a Alemanha para si o
Investimento nos Refugiados e para os Países à Margem da EU os Problemas?
EXTORSÃO DAS POTÊNCIAS DA EU AOS PAÍSES MAIS DISTRAÍDOS E ECONOMICAMENTE DESORGANIZADOS
António Justo
Quase todos os partidos alemães
apoiaram a política de “boas-vindas” aos refugiados, iniciada por Merkel, tendo
ela, para isso desrespeitado os acordos europeus. Como medida do governo alemão
para a Alemanha não há nada a obstar. Os partidos da esquerda chegaram até a
apoiar a sua política quando o CSU (partido da coligação) colocava perguntas
sobre a maneira de modelar a imigração de forma organizada. O que é de abrir os
olhos é a Alemanha, em nome da solidariedade querer impor a distribuição de
refugiados pelos países à beira da bancarrota.
Este ano haverá eleições em vários
estados alemães. Agora que se aproximam as eleições, os partidos sabendo que a
maioria do povo critica a política de Merkel e dos partidos da Coligação e da
Oposição, para não serem tao castigados nas eleições, criticam agora a política
de Merkel empurrando a solução dos problemas que a Alemanha criou para os
países da União Europeia.
Agora falam sobre “o não sucesso”
da política alemã de refugiados e por toda a nação se levanta o
descontentamento e a voz que a EU “não nos deixe sós”. “Quem não recebe
refugiados tem que pagar” diz claramente Dzdemir dos VERDES.
Para as potências europeias
a única coisa que conta é o dinheiro e a economia que controlam. Ao acabarem
com as fronteiras do mercado interno europeu destruíram, com um prato de
lentilhas, as bases da economia portuguesa; agora que provocaram uma imigração
descontrolada, porque precisam de forças novas para o mercado de trabalho (e
para a disciplinação do operariado carente na Alemanha e na Europa) e para
compensar a falta de natalidade alemã, querem que os mais carenciados dos
refugiados sejam distribuídos pela EU.
Destruíram a economia das
pequenas e médias empresas portuguesas, puseram os nossos mares à disposição de
grandes empresas marítimas, controlaram as direcções nacionais através das
Agências europeias, receberam os emigrantes portugueses bem formados e agora
querem mandar para Portugal e para os países da margem os emigrantes sem
formação.
O Governo português não terá
emenda e em troca de uns lugares bem pagos em organizações internacionais para
personalidades dos partidos e numa de “Maria-vai-com-as-outras” continuará a
vender Portugal.
António da Cunha Duarte Justo
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