segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

REAL... IRREAL... SURREAL... (168)

Vénus ao Espelho, Diego Velazquez, 1651
Óleo sobre Tela, 142x177 cm


PARÁBOLA

não sou capaz de dizer 
o que teima e quer nascer 
cá dentro do meu pensar

mas quando eu me for embora 
apanha um vidro do chão 
e tapa com a tua mão 
o sol que aí brilhar 
hás-de ver que o que aí mora 
não é mais do que a saudade 
que passa da tua pele 

numa luz que se quisesses 
não podias apagar



Maria teresa Bondoso

Selecção de António Tapadinhas

1 comentário:

MJC disse...

Que belo conjunto.

Mais um.

Abreijos para os dois.

Manuel João Croca