sábado, 30 de abril de 2016

Poemas com Jazz


O Volvo de D. Quixote

D. Quixote ao volante de seu volvo
Pela mata que se avistava ao longe.

De longe louco pela noite,
Ela, a noite sonhando a aurora,
Lutando e amando o náufrago silêncio 
Da terra que move os astros.

Loucura da noite na noite assim,
Um escudo brilha no céu e não é gigante
Sem de todo ser moinho num vento de utopia real.

Fiel escudo em cima do escudeiro céu,
Confidente da noite por trás dos oráculos,
Cavalgam pela madrugada em volta
A quem à Aurora declamam versos.

Quixote ressona pelo fio de saliva queixo a baixo
Sentado ao volante de seu volvo á beira da estrada.
A mata escuta o iPhone que o desperta,
E o gigante sol, tão real que da chave na ingnição
Desfila Quixote pela lança que lança ao volante cavalo.


 Diogo Correia

Pelos 400 anos da morte de Miguel de Cervantes a 22 de Abril de 1616

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