O Volvo de D. Quixote
D. Quixote ao volante de seu volvo
Pela mata que se avistava ao longe.
De longe louco pela noite,
Ela, a noite sonhando a aurora,
Lutando e amando o náufrago
silêncio
Da terra que move os astros.
Loucura da noite na noite assim,
Um escudo brilha no céu e não é
gigante
Sem de todo ser moinho num vento de
utopia real.
Fiel escudo em cima do escudeiro
céu,
Confidente da noite por trás dos
oráculos,
Cavalgam pela madrugada em volta
A quem à Aurora declamam versos.
Quixote ressona pelo fio de saliva
queixo a baixo
Sentado ao volante de seu volvo á
beira da estrada.
A mata escuta o iPhone que o
desperta,
E o gigante sol, tão real que da
chave na ingnição
Desfila Quixote pela lança que
lança ao volante cavalo.
Diogo Correia
Pelos 400 anos da morte de
Miguel de Cervantes a 22 de Abril de 1616
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