É tão bom almoçar na companhia das conversas dos pardalitos cheios de fantasias e brincadeiras.
“-Ó pai, vamos jogar às palavras?”
“-Aladino.”
E eu, quando me sento no café para beber a bica e passar os olhos pelo jornal, levo o coração cheio, tão transbordante que nem dou conta das horas que passam até ao regresso a casa.
E o Sol do princípio da tarde que faz o verde dos campos sorrir de amarelos.
Agora a Líbia mostra-se colaborante na luta contra o terrorismo.
Kadhafi sabe que o seu regime também sucumbiria perante uma avalanche fundamentalista e, vai daí, os serviços secretos líbios trataram de prestar informações sobre a Al-Qaeda aos americanos.
Para mostrar boa vontade, o país renunciou a programas de armas de destruição maciça e prepara-se para abrir portas a inspecções internacionais.
Pessoalmente, desconfio destes ataques repentinos de sensatez.
São tácticas que os ditadores usam para se manterem no poder.
Malas e bagagens aviadas.
A família vai passar o Natal em casa dos avós maternos.
A produtividade da economia espanhola é setenta por cento superior à portuguesa.
Portugal sofre de depressão ao nível da escola.
Alhos Vedros
23/12/2003
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