LINGUA PORTUGUESA
(dia da língua portuguesa 5 de Maio)
Poema repentista
Quantos mundos dentro das palavras da língua portuguesa
A palavra mundo empurra para o infinito
O infinito leva-nos ao espaço
O espaço transporta-nos à liberdade
A liberdade abre-se num grito
O grito interrompe o pensamento
O pensamento atrai o desassossego
que nos transporta a Pessoa
Pessoa leva-nos à poesia
Poesia e aí está Camões e o território da identidade da palavra
E os linguajares da favela
E a Jeni de Buarque
E os capitães de Amado
E os recados do Zeca
E a caverna do Saramago
E a tristeza da Florbela
E a firmeza de Natália
E a terra abensonhada de Mia Couto
Com a imaginação de Pepetela
E a senhora de Bramante do poeta maldito
E os escárnios de Bocage
E o povo que lava no rio
E das mornas de Cesária
À simplicidade de Samora
E tantas, tantas palavras de que nem me lembro agora,
Desta língua que é a minha, com que se ri e com que se chora.
Dores Nascimento (agora mesmo)
(dia da língua portuguesa 5 de Maio)
Poema repentista
Quantos mundos dentro das palavras da língua portuguesa
A palavra mundo empurra para o infinito
O infinito leva-nos ao espaço
O espaço transporta-nos à liberdade
A liberdade abre-se num grito
O grito interrompe o pensamento
O pensamento atrai o desassossego
que nos transporta a Pessoa
Pessoa leva-nos à poesia
Poesia e aí está Camões e o território da identidade da palavra
E os linguajares da favela
E a Jeni de Buarque
E os capitães de Amado
E os recados do Zeca
E a caverna do Saramago
E a tristeza da Florbela
E a firmeza de Natália
E a terra abensonhada de Mia Couto
Com a imaginação de Pepetela
E a senhora de Bramante do poeta maldito
E os escárnios de Bocage
E o povo que lava no rio
E das mornas de Cesária
À simplicidade de Samora
E tantas, tantas palavras de que nem me lembro agora,
Desta língua que é a minha, com que se ri e com que se chora.
Dores Nascimento (agora mesmo)
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