Parti minh` alma em amargura,
Casco partido de alheia sorte,
O gole que trago é uma doçura,
Meu whisky fatal, doirado e forte.
Deveras sentindo o pensar do mundo,
O tempo que gira e não arreda pé.
Todo eu sou grilo mudo,
Bebendo álcool com tanta fé.
E o passeio que se desfoca,
Tomo ele real, à sua maneira.
Cantando pela calçada torta,
Pensando comigo a noite inteira.
Sozinha existência universal!
Bebendo quebro a realidade,
Indo de um estado natural,
Ao estado zen da mocidade.
Diogo Correia
2 comentários:
Amigo Diogo,
o pior são as ressacas.
abraço,
mj
Amigo Croca!
As ressacas são mesmo o pior
Mas enquanto elas não veem é bom.
As vezes sabe bem divagar um pouco sobre o efeito do alcool :-)
Abraço
Diogo
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