Uma Revista que se pretende livre, tendo até a liberdade de o não ser. Livre na divisa, imprevisível na senha. Este "Estudo Geral", também virado à participação local, lembra a fundação do "Estudo Geral" em Portugal, lá longe no ido século XIII, por D. Dinis, "o plantador das naus a haver", como lhe chama Fernando Pessoa em "Mensagem". Coordenação de Edição: Luís Santos.
domingo, 28 de novembro de 2010
LEMBREM-SE DO PADEIRO!
A história sobre um escandaloso erro judicial foi há dias contada na SIC pelo juiz Orlando Afonso, prestigiado membro do Supremo Tribunal de Portugal.
In illo temporae, um padeiro foi acusado, julgado e condenado pelo assassinato de alguém e terá morrido no cárcere antes do cumprimento integral da pena. Muitos anos mais tarde, morreu um outro personagem – que nunca fora tido nem achado no processo judicial que vitimou o padeiro – e qual não foi o espanto quando, ao abrirem-lhe o testamento, depararam com a confissão do assassinato de que o padeiro fora inculpado.
O escândalo foi tal que os juízes mandaram tingir de preto as becas que até então eram encarnadas e durante muitos anos, sempre que um Tribunal reunia, alguém proferia em voz alta na sala de audiências a frase «LEMBREM-SE DO POBRE PADEIRO!»
Aqui fica a sugestão a todos os profissionais da política portuguesa: lembrem-se hoje do justo padeiro medieval que pagou pelo pecador.
Novembro de 2010
Henrique Salles da Fonseca
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