Ao longe se vê incógnita a morada,
A manivela domável que se alimenta
passiva,
O rasgo da loucura pela noite fria,
Courela sagrada, no campo se faz dia.
Oiço-a toda de negrume,
Altiva, alada de casco fúnebre,
Candelabro dourado, magia, perfume,
Sentado pensando e a razão arde em lume.
Aquele alguidar me persegue cantando.
Meu pasmo sereno e a vida passando,
A dor se me pega no cérebro o fandango,
Na minha cabeça alegre dançando.
Altura cipreste a morte anuncia.
Fugindo, arrotando, escrevendo poesia,
Caindo por terra no chão anuncia,
Minh´alma sonhando de noite sofria.
Diogo Correia
3 comentários:
Amigo Diogo, (pschiu !)
original e intensíssimo como sempre.
Este poema arrepia na pele e comove profundo, na alma.
Que maneira de te dizer que, apesar da minha expectativa sempre elevada relativamente às tuas criações, continuas a conseguir surpreender.
Um grande, grande, Abraço do
Croca
Diogo: Se me deres autorização gostava de incluir este poema, na minha perfomance poética, VIVA POESIA VIVA...
Ricardo Reis não se vai importar...
Abraço,
António
Amigo Croca!
É sempre um enorme prazer partilhar contigo as minhas coisas, o pior é quando um dia a expectativa que depositas em mim falhar eheheheh mas estou certo que nesse dia me irás dizer de um modo sincero e
construtivo que muito te caracteriza.
ehehehhehehehheheheh
Amigo António!
É uma honra demasiada o teu convite, nem sei eu o que fiz para merece-lo ;-))))
Claro que simmmmm
Fico muito agradecido por tal.
Meus amigos!!
O meu muito obrigado por tudo.
Um abraço do tamanho do Universooooooooooooooooo
Diogo
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