António Justo
Muçulmanos salafistas usam
uma estratégia de infiltração eficiente em diversos meios, especialmente, na
arte, Internet e juventude para uma islamização sistemática na região dos
“incrédulos” (“Kuffar). Com a sua guerra santa pretendem fomentar o Islão com a
Sharia (direito muçulmano) na Europa, querendo que a Europa volte à idade
Média. Querem, distribuir gratuitamente na Alemanha, Áustria e Suíça,
alegadamente 25 milhões de livros do Corão. Esta inventiva Árabe visa
radicalizar especialmente muçulmanos moderados (na Alemanha há um número
superior a 4 milhões de muçulmanos) e recrutar principalmente jovens europeus
desorientados.
Em acções de dois
fins-de-semana, em Zonas de peões da Alemanha, já distribuíram 300.000 livros.
Os resultados da agressão ideológica já se fazem sentir no radicalismo de
manifestações na rua.
Emigram para um mundo que
consideram inimigo e vêem-no como sua zona de combate. “Lutam por uma
espécie de califado europeu, onde não se deve aplicar o direito ocidental mas
sim o da Sharia”(in Der Spiegel n° 17/23.4.12); organizam-se em redes como
a “Millatu-Ibrahim” (Comunidade de Ibrahin) na Alemanha, fundada por Mahmoud e
pelo ex-rapper Cuspert; tornam-se muito eficientes através da infiltração em
mesquitas moderadas. Com os seus songs, Cuspert consegue atingir os sentimentos
da juventude em textos como “O teu nome corre no nosso sangue” referentes a
seus ídolos, entre eles, Bin Laden. Muitos vivem da ajuda assistência social do
estado como refere o Jornal Stuttgarter Nachriten no caso do pregador salafista
Ibrahim Abou-Nagie que receberá para ele e família entre 2.300 e 2.500 euros
por mês. Ele terá sido, segundo afirmou, o iniciador da acção da distribuição
dos livros do Corão.
Os Salafistas usam o âmbito
da liberdade europeia para missionar uma sociedade que consideram incompatível
com a sua e em que a sua fronte de guerra é o mundo cristão. “A nossa arma é a
Internet” afirmam salafistas que se consideram a elite da religião maometana.
Na Alemanha há entre 3.000 e 5.000 salafistas, recrutados geralmente da segunda
e terceira geração de emigrantes. Têm figuras ideais como o ex-pugilista Pierre
Vogel e personalidades ligadas à Al-Qaida. Tal como os extremistas nazis
encontram-se sob observação do Estado.
O Estado sente-se de mãos
atadas perante adversários da sociedade ocidental, como os salafistas. Desde
que saibam empacotar a sua mensagem de maneira a não apelar directamente à
violência, as autoridades não podem fazer nada, embora conheçam a cena de
extremistas que preparam atentados como o de Frankfurt em que dois soldados
americanos foram mortos por um companheiro de Mahmoud. Der Spiegel cita
Mahmoud, o qual afirma que a diferença entre os seus inimigos e e os muçulmanos
crentes, é: “Eles amam a vida e nós a morte”.
Os salafistas são a ponta de
lança dos Wahabis da Arábia Saudita. Por toda a parte se observa o aumento da
radicalização de grupos islâmicos que antes eram mais tolerantes.
O povo indonésio que antes tinha uma tradição
pacífica tem sido influenciado por forças muçulmanas radicais árabes.
Tem-se observado, nas últimas décadas, uma radicalização da sociedade indonésia
em que muçulmanos que tinham nomes hindus abdicam do seu nome de tradição hindu
para assumirem nomes árabes, e aniquilam indígenas de Papua, transplantando
muçulmanos para esta região, seguindo a política de colonos como faz a China no
Tibet. É preocupante observar como tradições culturais de zonas geográficas
amenas abdicam da sua alma afável para adquirirem a aspereza cultural nómada do
deserto. Por todo o mundo muçulmano se tem observado uma contínua
radicalização. A Arábia Saudita, o Irão, o Paquistão e o Afeganistão têm sido
os maiores incrementadores do extremismo árabe.
São tendências que a História
corrige mas a custo de grande tributo. Segundo previsões do CBN, no ano 2030, a
maioria da população de Bruxelas será muçulmana. Aber Imran, chefe do grupo
“Sharia 4 Belgium” afirma: “Democracia é contrária ao Islão” e Allah é quem diz
“o que é proibido e o que é permitido”.
Grupos moderados muçulmanos
não se levantam contra os salafistas nem contra terroristas muçulmanos porque
estes se fundamentam no Corão e para os contradizerem entrariam em contradição
com o Corão.
Os salafistas no Egipto
(“Partido da Luz”) conseguiram 30% dos votos. Todo o norte de África se
encontra a caminho duma radicalização nunca vista.
As diferentes civilizações
ainda se encontram muito subdesenvolvidas e primitivas no que toca ao seu
estádio espiritual. Só uma atitude de respeito de todo o Homem e de toda a cultura
para com o Homem e para com a natureza poderão levar à paz. De momento, o
extremismo ideológico político-religioso e o extremismo económico dominam os
povos.
António da cunha Duarte
Justo
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