segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mãe Minha Terra


Em sinal de gratidão e carinho à minha mãe e a todas as  mães, fiz hoje esta poesia, a quem dedico:

Minha mãe, meu jardim
És terra, mundo e céu
No horizonte o arco-íris
Em dança de cores em mim

Mãe, o dia já vai longe
Em teu rosto passa o tempo
Em raios de sol a dar
As pétalas do carinho.

Minha mãe, tu és a luz
O rubro do horizonte
Da aurora ao pôr-do-sol.

Mãe, tu não vais, tu ficas
Na luz do amanhecer
No vale do rio a correr.

Tu, a outra margem de mim
És na brisa a voz do mar
A dar à luz a vida em mim.

António Justo
in Pegadas do Tempo


António da Cunha Duarte Justo

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