Amanhecer em Alburrica Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 30x40cm
(Clique sobre a imagem para ver em pormenor)
O passo seguinte é definir as formas que quero salientar, sem esquecer o ambiente (em inglês, mood define melhor o que pretendo dizer) que devo manter na etapa final. Satisfeito com o realce que dei aos moinhos que, qual sentinelas, obrigam o observador a percorrer toda a tela, procurei dar a força suficiente aos telhados das casas, ao centro, para o olhar se deter nessa zona tão importante do quadro.
Acrescentei alguns detalhes, onde os considerei necessários. Temos de corrigir a tendência para o excesso de pormenores que, algumas vezes, tiram vigor e espontaneidade aos trabalhos.
Olhando com atenção ainda se distinguem as cores e texturas da pintura inicial. Há um outro pormenor interessante: O céu e a água são formas abstractas; por isso, podemos dizer que mais de noventa por cento do quadro é abstracto…
P.S. Inesperadamente, por impossibilidade do pintor anunciado, vou ter uma exposição na Capela de Alhos Vedros, no decorrer da Feira do Livro. Esta obra é uma das que vai estar na mostra.
2 comentários:
E lá estaremos para ver, certos do prazer que isso nos trará. Avaliando pela solução que encontraste para esta peça, vai ser de romagem e de contemplação demorada que estaremos a falar.
E tal como havia dito na semana passada, aqui está uma síntese - ao Turner e ao Gogh juntaste o melhor do impressionismo - que retrata o pintor que tu és e dá prova do muito bom que na tua obra podemos encontrar.
Há pois motivo para sair de casa e pôr um pouco mais de arte no nosso fim-de-semana.
Aquele abraço, companheiro
Luís
Luís F. de A. Gomes: Então até logo!
Abraço,
António
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