quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

“Em Bicos De Pé No Templo Da Alma”


Penetro apressado nos templos da Alma Algo me diz para ter calma Entro meio insípido em bicos de pé Tento evitar qualquer barulho Vou quase a pairar Ando o mais suavemente possível Avanço no silêncio possível Deixo-me de propósito ser visível aos Supremos Grandes Mestres Nem um pedaço que seja de pó esvoaça à minha passagem A poeira resta assente resvés ao chão Há como que uma aura sagrada no ar Nada de ímpio me acompanha Chego a ouvir o singelo barulho da pureza Algo de misterioso me projecta Sinto a mão invisível do saber bater-me nas costas O impulso empurra-me firme para diante Meio em corrida deixo-me carregar pelo entusiasmo envolvente Milagres perseguem-me e formam-me a espessa aura Vou protegido pelas circunstâncias e pelos bons augúrios Subo as escadas da temperança Inicio-me uma quantidade de vezes a cada passagem Atravesso indelevelmente fronteiras do invisível para o aqui e agora Faço o caminho inverso e vice-versa… Impele-me a força de vontade e a esperança juntas… Escrito em Luanda, Angola, a 23 de Fevereiro de 2016, por Manuel (D’Angola) de Sousa, em Homenagem ao todos os Rotários/Rotarianos do Mundo e ao Rotary Internacional, que hoje comemorou 111 Anos de Filantropia e de Existência, desde sua fundação em Chicago… Parabéns a todos os Clubes Rotários da Terra, sobretudo, por todo o bom e incansável trabalho que têm feito em prol daqueles nossos semelhantes que, tanto têm necessitado de carinho, ajuda e amor, Mundialmente…


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