sábado, 6 de fevereiro de 2016

Até Jazz...



Fruta de peça


O frasco de tomate que da popa deu fruta.
O futuro também passa por ser fruta com caroço
E o balanço que o mundo faz do que passou
Irrompe pelo banquete em que os deuses se folgam.

A fruta mais que certo é fresca
O banquete mais que certo é eterno.

Ou não: a fruta não é eterna nem o banquete é fresco.
É só a força de razão humana guiando um povo de deuses.
É só a máquina humanamente possível de imaginar atmosferas
Terrestres que no solo semeado crescem árvores que dão fruta.

O frasco claro, pois certo... O frasco...
Ainda o frasco não tinha nascido já as frutas eram jóias ao pescoço das árvores.




Nota: Clicando no nome do autor, o poema dá jazz!!!


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