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Flor de Amendoeira Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Platex 15x15cm
(clique sobre a imagem)
Inverno
Com o trabalho tudo correu bem, o último quadro foram ramos floridos – tu verás, entre as minhas obras talvez a que fiz com mais paciência e melhor, pintada com calma e uma maior segurança das pinceladas.
Estas palavras foram escritas por Van Gogh, numa carta ao seu irmão, depois de concluir um quadro, para oferecer ao seu sobrinho e afilhado, Vincent.
A obra, com o título, “Amendoeira em Flor”, óleo sobre tela, 73x92cm, está em Amesterdão, no Rijksmuseum Vincent Van Gogh. Todos os críticos, nos seus comentários, consideram este céu, o mais intenso, o mais brilhante, que o artista alguma vez pintou. Tinha a intenção de colocar aqui o quadro, mas fiquei completamente baralhado: se se derem ao trabalho, verificarão, nas centenas de reproduções que há no Google, as diferenças gritantes que existem entre cada uma delas.
Brevemente, estarei no local para saber qual é, afinal, o verdadeiro azul do mestre (quando escrevi o texto ainda não tinha visitado o museu). Por agora, mais do que a queda de neve ou os gélidos ventos, imaginem as andorinhas pairando no ar, com o inconfundível aroma das amendoeiras em flor, anunciando a chegada da Primavera…
Pode escutar o concerto para violino e orquestra, “As Quatro Estações – Inverno”, em que, logo no início, os acordes dissonantes da orquestra lembram os gélidos ventos e a queda de neve, com o violino em escalas descendentes e harpejos, imitando o canto dos pássaros ávidos do calor do sol - como nós!
3 comentários:
Rosas em Janeiro?
Muito bem, muito bom.
O que passou, se passou
Vamos vivendo o que ainda não começou.
(A Primavera, Quatro Estações, Vivaldi).
Viva Tó,
Depois da favela, como diz o Luís, as rosas em Janeiro.
Fazes bem, é a arte que nos apela aos sentidos na sua plenitude e a verdade é olhando esta tua pintura com atenção, o mesmo é dizer, se em ela nos deixarmos voar e não precisamos de asas para tanto, nem mesmo de nos fantasiarmos de passarinho irrequieto entre as ramadas, é o perfume subtil das almendras o que nos sugere esta tua criação e ficamos serenamente na irrequietude de querer-nos deixar poetar, entre pétalas, como as que vemos a partir das que pintas.
Dartear também se faz pelo convite do belo que sempre se encontra na harmonia singela das pequenas coisas.
Aquele abraço,
Luís
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