Abraço-me os abraços que não dei,
guardando em mim o silêncio de amores contidos.
Pelo meio sobra um imenso espaço vazio….
Vazio da saudade, vazio do querer… vazio do desejo…
Observo a falta daqueles que não tenho.
Tenho e não tenho, pelo existir que sou por dentro.
Permaneço fiel ao caminho que sigo,
sendo eu vida e morte em cada momento.
Ao longe soam sinos em torres de igrejas,
Lembrando a terra, o pó, a pedra que guardo comigo.
Abraços dados e aqueles que faltaram
… abraços…
Abraços que me dou na ausência dos abraços que preciso.
Abraços que me dou, no vazio de não te ter aqui comigo.
Cléo.
16/1/2011
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