sexta-feira, 17 de junho de 2011

ENCONTROS COM AGOSTINHO

NAMORANDO O AMANHÃ




(2ª. Edição)


Agostinho da Silva

PREFÁCIO




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Como tudo neste Universo físico em que vivemos, também os livros têm uma história e esta modesta brochura não pode ser excepção. Ao que parece, resistiu ao decurso da década e meia que nos separa do seu nascimento e, novamente por iniciativa da Cooperativa de Animação Cultural de Alhos Vedros, agora Círculo Cultural de Alhos Vedros (CACAV), a ele voltamos para lhe conferirmos a continuidade de uma segunda edição. Se, inicialmente, a ideia partiu da vontade de algumas pessoas publicarem uma palestra que o Professor Agostinho da Silva proferira alguns anos antes, naquela Vila, da qual existia uma gravação praticamente integral e em bom estado, foi agora a vez do vigésimo quinto aniversário daquela associação servir como um simpático pretexto para a reposição de uma publicação, entretanto esgotada. Temos pois que a história deste singelo livrinho tem assim continuação e em tal contexto será de bom tom que o mesmo possa crescer e amadurecer; partindo do ângulo do próprio objecto, será esse o resultado que justificará que mais uma vez sobre ele atentemos e aí usemos o escopro dos nossos parcos talentos. Se o alcançamos, competirá ao Leitor decidir. Seja esse o seu veredicto e daremos por saldados todos os esforços que desenvolvemos para o efeito.
Bem hajam todos aqueles que tenham a curiosidade de fazer a crítica do trabalho que lhes propomos como uma segunda fase da vida deste livro.





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Em face da proposta de uma nova edição, a primeira pergunta teve tanto de imediata como natural. Repetir-se-ia o material existente sem alterações nem acréscimos, ou faria sentido o propósito de o melhorar, quer no plano da apresentação do discurso, bem como no âmbito de eventuais anotações susceptíveis de o enriquecer? Aquando o lançamento, na nota de abertura, deixara no ar a promessa de anotar “(…) diversos factos, povos e pessoas referidos na lição em causa.” (1) Para além do que seria elegante considerar os reparos que o produto final então suscitara. Em conformidade, a escolha recaiu sobre a segunda parte daquela interrogação.
Duas foram as objecções que logo me foram apresentadas. Considerando o conteúdo do texto que escrevera para introduzir a grafação, uma delas não ultrapassa a simples opinião, a mera opção de gosto. Pretender-se-ia que eu poderia –o imperativo é sempre delicado nestas circunstâncias- ter grafado a palestra de uma maneira mais leve, mesmo retocando aqui e ali a oratória e, com isso, criando um registo que afinal misturaria as palavras do conferencista com as minhas. Sim, poderia tê-lo feito. Há até casos semelhantes e o registo gráfico das conferências radiofónicas de Isaiah Berlin é disso um testemunho. (2) Mas a verdade é que eu confessara tanto o desconhecimento do Autor como da sua obra e, em tal estado, qualquer emenda, por pretensiosa, seria uma deselegância sem sentido. Depois havia o propósito implícito de criarmos um texto que passasse a fazer parte do conjunto da obra do Professor Agostinho da Silva o que seria desconcertante se, ao mesmo tempo, ali procurássemos misturar os nossos dotes criativos. Houve, no entanto, uma voz amiga que mereceu toda a atenção pela pertinência que em acto contínuo revelou. Situando-se do lado do ledor, o Senhor António Sardinha perguntou se não poderia ter havido alternativa para a forma como se incorporaram as sinalizações das falhas da grafação e do próprio teor da explanação na passagem a escrito que construíramos. Argumentou, com razão, devo reconhecê-lo, tais referências, com remissões para pés de página e vocábulos repetidos entre parênteses, por exemplo, quebravam o ritmo da leitura o que é inevitavelmente desagradável.
Ora se o bom senso mais elementar nos convidaria ao aproveitamento desta oportunidade para procurarmos limar arestas, tínhamos, desde a primeiríssima hora, estes dois motivos para o fazer e, com eles, o objecto do que seria a evolução do trabuco que realizamos em torno desta conferência de Agostinho da Silva.





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Antes de mais é justo que se avisem os amigos mais apressados que podem muito bem saltar este item em que se dará conta da operação que levou ao aspecto literário desta nova edição. Não há qualquer mal que procedam deste jeito pois seria arrogância nossa sequer se sugeríssemos que a mensagem do Professor necessitaria desta leitura para ser entendível. Consequentemente, não tendo que ser lidas, estas são, no entanto, umas linhas que teriam que ser escritas.
É claro que houve permanências a ter em conta, a começar pelo desiderato prévio de manter por um lado as palavras ditas e, por outro lado, respeitar o estilo e o ritmo da oralidade que havíamos conseguido na primeira fórmula. Num reparo, seria agradável que permanecesse a ilusão de ouvirmos o Autor a falar. Quaisquer retoques, fossem eles a troca ou a introdução de palavreado ou tão simplesmente da ordem dos reajustes nos géneros dos substantivos ou nos tempos verbais, qualquer intervenção teria que ser cirúrgica e pontual, nunca deixando de respeitar o sumo e a entoação pairante no objecto já existente. Se, por exemplo, na página quarenta da primeira edição optamos por deixar ficar a parcela final tal como está, ainda que entendamos como muito discutível a proposição que aí se formula e isto por considerarmos que por aí penetraríamos numa correcção ao pensamento de Agostinho, já não deixamos de acrescentar ou suprimir palavras no decurso da palestra por se nos afigurar que estas melhoram a fluência discursiva e a inteligibilidade do texto.
A tarefa mais óbvia e simultaneamente mais fácil foi eliminar todas as notas e as repetições que, por aqui e ali, pululavam na versão inicial. Seria demasiado moroso identificá-las uma a uma e o Leitor mais interessado nestes pormenores e exigente quanto à sua avaliação, tem ao dispor, em anexo, o fac-simile da primeira edição. Também foi pacífica a aludida introdução de alguns vocábulos e até a redefinição de algumas frases. Limitamo-nos a respeitar o conjunto e, além disso, tomando em mão uma amostragem de umas poucas obras do Professor (3), procuramos que os nossos remendos saíssem de vocabulário que de modo algum pudesse correr o risco de ser estranho ao universo da sua linguagem oral e escrita. Com este critério agimos para omitirmos um à parte que da assistência partira e que provocara um pequeno diálogo entre o orador e essa pessoa e também em relação aos momentos em que o registo sonoro não foi audível e que assinaláramos como e enquanto cortes na primeira edição. E para respeitarmos o alcance da observação do Senhor António Sardinha, decidimos fazer esta explicação neste prefácio, evitando estar a assinalar ponto a ponto, ao longo do texto, as alterações introduzidas, poupando pois os incómodos que isso poderia provocar em termos de leitura.
Daqui resulta que a haver uma terceira edição, poderá ela consistir apenas nesta segunda versão, naturalmente com esta abertura da minha responsabilidade, pois será a forma canónica para a grafação desta palestra que, a partir daí, como um livro que é do Professor Agostinho da Silva, poderá sair à estampa sem qualquer artigo introdutório. Depois disso estaremos certamente num futuro que já não terá que nos pertencer pelo que daremos aqui por concluída a nossa colaboração neste acontecimento.
Ao querido Leitor competirá decidir se os nossos esforços valeram ou não a pena, com a certeza de, em tal condição, todo o mérito pertencer ao saudoso pensador e qualquer motivo de desagrado só poder ser atribuído às reduzidas capacidades deste vosso servidor.





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Não nos podemos despedir sem questionarmos a pertinência deste nosso reencontro. Faz sentido esta segunda edição? Tem ela o interesse suficiente que justifique o trabalho? Novamente a resposta é positiva, melhor dizendo, continua a sê-lo. Primeiro que tudo pelas razões que apontámos há mais de um decénio, quer pelo exemplo de cidadania que a palestra em apreço é, por si, quer por a partir da mesma podermos reflectir sobre a vida que levamos neste planeta. Seriam contudo parcos os fundamentos se apenas nos limitássemos a repetições com quinze anos de idade e obviamente teriam que transcender tanto os esperados melhorismos que introduzimos na forma de apresentação do discurso, como as anunciadas anotações de eventos e personalidades que, nesta ocasião, ponderada melhor a ideia, declinamos por desnecessárias.
Sei agora quão vasta é a bibliografia que Agostinho nos deixou (4) e isto sem considerar os muitos e variados estudos que sobre o seu pensamento têm vindo a ser feitos e que vão das mais simples e despretensiosas comunicações (5) a tentativas mais aprofundadas de análise de certas vertentes da obra agostiniana. (6) Sem pretender elaborar qualquer estudo sobre a temática em alusão, mas simplesmente fazendo um recenseamento rápido de algumas das suas cartas (7) ou conversas (8), arrisco-me a acrescentar uma outra boa razão para esta recuperação de “Namorando O Amanhã”. Tenho para mim que, embora com a liberdade que uma exposição oral sempre deixa, de modo sucinto mas claro, o fundamental do que Agostinho pensava ultimamente a respeito dos portugueses está contido nesta lição. Daí que não andemos longe da verdade se avançarmos que esta até pode ser considerada uma espécie de propedêutico para aquele. Para os mais rigorosos para quem não bastassem as explicações para o empreendimento inicial, encontramos assim o principal fundamento para a reedição que nos ocupa. Seria de todo lamentável que um texto desta natureza não conhecesse a continuidade e dentro dela pudesse crescer tal como se verificou e seria uma falta de cortesia se o Círculo que detém os direitos da publicação, faltasse a essa responsabilidade.
Sem embargo e retomando aquilo em que esta oratória nos pode auxiliar a reflectir sobre o mundo contemporâneo, há por fim que ampliar e perder um pouco mais de tempo na dimensão nacionalista componente das ideografias histórico-filosóficas deste pensador.




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Goste-se ou não, tenhamos ou não posição perante o mesmo, nos dias que correm, tanto por influência da implosão do bloco comunista e com ele de estados federados, como a União Soviética, a Checoslováquia ou a Jugoslávia que provocaram o aparecimento de novos países em que, por motivos óbvios, se assistiu à recuperação de um certo discurso baseado no sublinhar das culturas nacionais, mas também por força do fenómeno terrorista, como por via da imigração e até da globalização da economia que lhe subjaze, a verdade é que tais epifenómenos suscitaram reacções de pendor particularista que se em uns casos em mais se não traduzem do que na afirmação das singularidades –até por motivos de competitividade- de um determinado povo ou uma dada região, em outros, felizmente minoritários, pelo menos, por enquanto, recuperam mundivisões e cosmogonias vincadamente nacionalistas que partem da sublimação, mais que das particularidades que as motivam, dos direitos que pretendem estarem a elas inerentes. Por outras palavras, independentemente da nossa vontade e do que possamos pensar a esse respeito, as prelatórias nacionalistas voltaram, retomaram o lugar na praça e tudo indica que, de novo, com fóruns de cidade. Os sucessos eleitorais de Le Pen, em França, ou do partido de Haider, na Áustria, aí estiveram para o provar e o pior que em face destas investidas sempre pode acontecer é deixarmos que tais ocorrências e pretensões fiquem sem refutação. E não gostaríamos nada que as versões lusitanas destes projectos e personagens que as há e em plena azáfama de marcar presença, se fossem servir de pontas do ideário agostiniano como elemento cultural confluente para a susceptibilidade dos seus pontos de vista. Debrucemo-nos pois neste tema colateral a esta palestra mas que dela é decorrente.
Quanto a mim não há qualquer volta a dar-lhe e muito simplesmente devemos pôr o nacionalismo de lado, remetê-lo para a prateleira das ideologias e comportamentos com tal timbre que passaram a ser factos históricos. A natureza da mundividência em questão, a afirmação comparativa de dado povo e cultura e a amplitude que a mesma tem, abrindo a janela a qualquer elemento do todo que essa sociedade constitua, ambos os aspectos fazem com que aquela seja um corpo de ideias sem retorno e cujos limites não encontrarão barreiras até ao ponto em que se confrontem com outros seus semelhantes o que, em última instância, sempre terá a guerra como expressão derradeira. Será, por acaso, concebível um mundo ideal em que todos pudessem impor o predomínio em certas áreas sem que se dessem choques entre uns e outros?
Depois não há como argumentar que um certo tipo de nacionalismo é pernicioso e outro não; só conseguiremos identificar as consequências mais nefastas quando elas se materializem o que nos força a uma posição de reserva de não sabermos se, num momento considerado, a valoração em causa pode ou não chegar àquelas implicações mais negativas. Como sustenta Amin Maalouf (9) não há nacionalismos bons e como bem o ilustra a sua história desde a origem em moldes modernos, no século XIX, trazem sempre aqueles o germe belicista que na realidade provocou, desde então, alguns conflitos de máxima violência. Não sem motivo, ainda que a partir de outras referências elas próprias de natureza diferente, as primeiras teorias racistas apareceram no tempo em que medraram e se teorizaram os nacionalismos, vindo mais tarde a serem aplicadas por regimes com aquela matriz com o trágico desfecho que veio a ter lugar com o nazismo.
E no entanto ela move-se, não é? Querendo aqui isto dizer que o nacionalismo está aí e permanece mesmo que o abandonemos ou, dito de outra forma, não basta que o rejeitemos para que ele desapareça. Importa encontrar-lhe uma alternativa. Mais que negá-lo, temos que o combater por via de uma argumentação melhor.
Há quem àquele oponha o cosmopolitismo o que, convenhamos, é um erro de palmatória a evitar. Com efeito, não nos podemos esquecer que o nacionalismo consiste numa cosmovisão determinada e que o cosmopolitismo remete para o nível factológico da mistura cultural, âmbito em que podemos apresentá-lo, nada mais, nada menos, como um dos factores que viabilizam a superação do etnocentrismo enquanto causa inconsciente das teses racistas. (10) Mas ainda devemos ter presente que aquele contem em si as particularidades em que, precisamente, o outro se sustenta e das quais parte. Temos que ao opô-los entre si, equivale a pretender que um elemento de um conjunto não singular é o contrário desse mesmo conjunto o que matematicamente seria um absurdo.
Deste modo, se queremos encontrar algo que possamos propor em detrimento do nacionalismo, será mais em torno do universalismo que nos deveremos movimentar, entendendo-o não no sentido da demanda de quaisquer consensos universais, antes o definindo como o reconhecimento da universalidade da cultura humana cuja diversidade e respectivas singularidades e particularismos decorrem das respostas diferenciadas que as várias ecologias da Terra requerem por parte da nossa espécie.
Sem qualquer pretensão de fazer a hermenêutica do pensamento que Agostinho da Silva desenvolveu neste domínio, tenho para mim que é possível extrair daquele corpo teórico uma vertente universalista na medida em que aquilo que o Professor mais apreciou e sublinhou na sua interpretação da história cultural portuguesa foi, justamente, aquele aspecto que até considerou uma das suas características. Mais importante que retermos os ensinamentos do sábio será que a partir do que nos legou possamos evoluir para novas ideias que melhor respondam aos desafios da realidade coeva em que vivemos.
Eis um outro ponto que pode conferir a máxima relevância à leitura deste livrinho.
Sendo este prefácio um texto de despedida pois, como já expliquei, o meu trabalho à volta desta palestra terminará com esta segunda edição, resta-me expressar o meu agradecimento a todos aqueles que, desde a primeira hora, contribuíram para que este livro tenha conhecido a luz do dia. Correndo o risco de olvidar alguém, aqui deixo o meu voto de apreço para os Senhores Joaquim Raminhos, na sua qualidade de Presidente da CACAV e ainda a Luís Carlos Rodrigues dos Santos, Manuel João Feijão Croca, João Martinho Rocha, responsáveis pela ideia de publicar esta conferência e também colaboradores para que a noite da sua apresentação tenha sido então um serão agradável, no que é justo associar os nomes de Carlos Baptista e das Senhoras Gabriela Filipe e Maria do Céu e, por fim, mas não com menos importância, os Senhores José Pereira que concebeu a capa da primeira edição e José Miguel Oliveira que, para a mesma, gentilmente nos ofereceu a foto do Professor.
Todos eles também estão de parabéns desta vez.

Luís F. de A. Gomes
Porto, 24 de Abril de 2011
__________
(1) Gomes, Luís F. de A., p. 12
NOTA DE ABERTURA
In “Namorando O Amanhã”
(2) Berlin, Isaiah
ROSSEAU E OUTROS CINCO INIMIGOS DA LIBERDADE
(3) Além de algumas entrevistas que tive ensejo de rever, recapitulei a leitura de “Reflexão” e de “As Últimas Cartas De Agostinho”.
(4) Sousa, Zélia e Neto Monteiro, Nuno (sob coordenação de)
HOMENAGEM A AGOSTINHO DA SILVA – MOSTRA BIBLIOGRÁFICA
(5) Esteves Borges, Paulo Alexandre, p. 16
PARA A REALIZAÇÃO DO IMPOSSÍVEL – PENSANDO A PARTIR E EM HOMENAGEM A AGOSTINHO DA SILVA
(6) Briosa Mota, Helena M. e Larches S. Carvalho, Margarida
UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO PENSAMENTO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR AGOSTINHO DA SILVA
(7) Silva, Agostinho da
AS ÚLTIMAS CARTAS DE AGOSTINHO
(8) Idem
AS ÚLTIMAS CARTAS DE AGOSTINHO
(9) Maalouf, Ami
IDENTIDADES ASSASSINAS
(10) Gomes, Luís F. de A.
AND US AND THEM (BREVES PALAVRAS SOBRE O RACISMO)





CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

Berlin, Isaiah- ROSSEAU E OUTRO CINCO INIMIGOS DA LIBERDADE
Nota à Segunda Edição e Prefácio de Henry Hardy
Tradução de Tiago Araújo
Gradiva (1ª. Edição), Lisboa, 2005
Briosa e Mota, Helena Maria e Larches Santos de Carvalho, Margarida
- UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO PENSAMENTO
PEDAGÓGICO DO PROFESSOR AGOSTINHO DA SILVA
Prefácio de Manuel Ferreira Patrício
Hugin Editores Ldª. (1ª. Edição), Lisboa, 1996
Esteves Borges, Paulo Alexandre- PARA A REALIZAÇÃO DO IMPOSSÍVEL –
PENSANDO A PARTIR DE E EM
HOMENAGEM A AGOSTINHO DA SILVA
In “A Phala”, nº. 38, Julho/Agosto de 1994
Gomes, Luís F. de A.- AND US AND TNHEM (BREVES PALAVRAS SOBRE O
RACISMO)
CACAV, Alhos Vedros, 1995
- NOTA DE ABERTURA
In “Namorando O Amanhã”
Agostinho da Silva
CACAV (1ª. Edição), Alhos Vedros, 1996
Maalouf, Amin- IDENTIDADES ASSASSINAS
Tradução de Susana Serras Pereira
Difel, Lisboa, 1999
Silva, Agostinho da- REFLEXÃO
Guimarães Editores (3ª. Edição), Lisboa, 1963
- AS ÚLTIMAS CARTAS DE AGOSTINHO
Prefácio de Luís C. R. Santos
CACAV, Alhos Vedros, 1995
- A ÚLTIMA CONVERSA DE AGOSTINHO
Entrevista de Luís Machado
Prefácio de Eduardo Lourenço
Editorial Notícias (8ª. Edição), Lisboa, 2001
Sousa, Zélia e Neto Monteiro, Nuno (sob coordenação de)
- HOMENAGEM A AGOSTINHO DA SILVA – MOSTRA BIBLIOGRÁFICA
Câmara Municipal de Palmela-Divisão de Património Cultural, Palmela




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